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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Rejeição geral! Nos estados, nenhum candidato do PT lidera pesquisas

A nova rodada de pesquisas Ibope mostra que o PT não lidera em nenhum lugar do país. Confirma os levantamentos anteriores. Perde no Rio Grande do Sul com Tarso Genro para Ana Amélia, no Paraná com Gleisi Hoffmann para Beto Richa, em São Paulo com Alexandre Padilha para Geraldo Alckmin (se elege no primeiro turno), no Rio de Janeiro com Lindbergh Farias para Garotinho, no DF com Agnelo Queiroz para, pasmem!!!, José Roberto Arruda e já empata tecnicamente em Minas Gerais, onde o seu candidato Fernando Pimentel começou campanha muito antes do candidato tucano Pimenta da Veiga. O quadro é desesperador, pois com o início da campanha na TV a rejeição ao PT deve acertar em cheio a candidatura Dilma. 

Vem aí o TARIFAÇO! Preço da luz e da gasolina devem ir às alturas se Dilma for reeleita

No primeiro evento que reuniu os três principais candidatos ao Planalto, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi acusada pelos adversários de segurar o reajuste de preços de combustível e luz com objetivo eleitoral e, na resposta, negou que promoverá um "tarifaço" após o resultado da disputa eleitoral.

"O que justifica essa hipótese do tarifaço? Significa a determinação em criar expectativas negativas no momento pré-eleitoral. Pregar esse tarifaço agora é para assustar as pessoas e as empresas", disse a petista durante evento nesta quarta-feira (30) na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Última a discursar --os adversários falaram e responderam a questões do empresariado separadamente--, a presidente comparou os rumores de tarifaço às projeções de que o país passaria por racionamento de energia. "São profecias que não se realizarão", afirmou Dilma.

Mais cedo, Eduardo Campos (PSB) afirmou que a adversária vai apresentar a conta após as eleições. "Acho que o governo atual está segurando [os preços] até outubro. Estamos numa situação em que o governo viabiliza o financiamento para o setor elétrico e diz que vai compensar com aumento da tarifa. E quando o aumento vem? Ah, depois da eleição", disse.

"O ano de 2015 já está precificado pela desarticulação do setor elétrico, pela situação da Petrobras, que precisará ter seu papel na economia brasileira redefinido", afirmou Aécio Neves (PSDB).(FSP)

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Deutsche Bank também alerta investidores para ‘risco’ de reeleição de Dilma

SÃO PAULO – O banco Deutsche Bank está recomendando os seus clientes a reduzirem sua exposição aos títulos da dívida soberana brasileira denominados em dólar citando como uma das principais razões a perspectiva de reeleição de Dilma Rousseff e o “otimismo” demasiado dos mercados em relação a uma melhora nos fundamentos macroeconômicos do Brasil num eventual segundo mandato da presidente.
O banco alemão espera uma eleição apertada e apenas decidida no segundo turno.
Em nota enviada a clientes ontem, o estrategista para mercados emergentes do Deutsche Bank, Hongtao Jiang, rebaixou o peso dos títulos soberanos do Brasil em dólar de “neutro” para “underweight” (abaixo da média dos títulos que compõem a carteira sugerida para mercados emergentes), o que levaria os investidores a reduzir as suas aplicações nos papéis brasileiros em favor de outros países emergentes.

O Deutsche Bank havia elevado o Brasil para o peso “neutro” em janeiro deste ano, depois de ter deixado os títulos brasileiros por mais de um ano na posição “underweight”. Contudo, diante da recente valorização dos ativos brasileiros e da perspectiva dos fundamentos macroeconômicos, o banco voltou atrás e rebaixou novamente o País.
Jiang também recomenda os investidores favorecerem os títulos com vencimentos mais longos na curva de juros em dólar do País.
“Seguimos esperando que a presidente Rousseff seja reeleita, mas apenas após uma corrida presidencial apertada e com um apelo mais populista”, afirma Jiang em nota a clientes. “Além disso, acreditamos que o mercado está precificando muito otimismo sobre uma melhora potencial de políticas num segundo mandato de Dilma.”
Segundo Jiang, o sub-índice Brasil (na carteira de índices de mercados emergentes globais) registrou uma queda de 25 pontos-base desde o final de março. Uma queda refletiria teoricamente uma melhora na percepção do risco-País. Agora, segundo Jiang, o sub-índice Brasil está sendo negociado a 15 pontos-base abaixo da média dos títulos de países emergentes com rating soberano de grau de investimento, enquanto que no final de janeiro os papéis brasileiros eram negociados a 30 pontos-base acima da média dos países emergentes com nota de risco semelhante.
Esse nível atual de preços dos títulos brasileiros, ressaltou Jiang aos clientes do Deutsche Bank, “não compensa o risco de contínua deterioração dos fundamentos caracterizados por estagflação, piora no balanço de pagamentos, deterioração da qualidade fiscal, e um horizonte desafiador de política econômica antes e depois das eleições”.
O estrategista do Deutsche Bank disse acreditar que as eleições de outubro permanecem como um fator de restrição, limitando o escopo de mudanças significativas de políticas econômicas. O cenário base do banco alemão é que a presidente será reeleita após uma corrida apertada e apenas no segundo turno.
“A popularidade dela (Dilma) continuará provavelmente caindo nas pesquisas de opinião, devido ao ciclo desfavorável da economia, mas também em razão de uma crise de energia, uma investigação no Congresso e dificuldades ao sediar a Copa do Mundo”, disse Jiang. Mas essa queda da popularidade não será suficiente para prejudicar as chances de reeleição ou mesmo trazer de volta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Dilma como candidato do PT, escreveu o estrategista aos clientes.
Essa dinâmica, ressaltou ele, representará um cenário desfavorável ao mercado, pois o PT provavelmente conduzirá a campanha eleitoral com forte apelo populista, o que provavelmente não melhorará a percepção sobre um segundo mandato de Dilma Rousseff. Tal apelo populista, disse Jiang, ficou explícito com o anúncio de reajuste de 10% nos valores do Bolsa Família e a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% para 2015, além da continuidade da política de manter o salário mínimo crescendo a um ritmo maior do que a inflação para além de 2015.
Com base nas estimativas de José Carlos Faria, economista-chefe para Brasil do Deutsche Bank, Jiang disse que a perspectiva para os fundamentos econômicos do Brasil é bastante desafiadora. No lado fiscal, ele cita a projeção de um superávit primário consolidado do setor público de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, em comparação com a meta de 1,9% anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“A inflação permanece sob pressão, agravada por condições climáticas”, afirmou Jiang. “O provável racionamento de energia elétrica neste ano e em 2015 causará uma redução adicional da atividade econômica; a balança comercial tem se deteriorado continuamente e a estagflação parece ser o curso do futuro próximo (ao menos nos próximos dois anos)”, escreveu o estrategista do Deutsche Bank. 

Bravata da Dilma na conta de luz já abriu rombo de R$ 17,7 bilhões - e vai aumentar!


O que deveria ser a maior redução na conta de luz se transformou em mais um incrível erro de gestão desta presidente incompetente. O anúncio foi em 23 de janeiro de 2013.

Com dificuldades para fechar a participação de bancos privados no novo empréstimo de R$ 6,5 bilhões às distribuidoras de energia, o Ministério da Fazenda vai precisar contar majoritariamente com os bancos públicos. Além do BNDES, que deve entrar com até R$ 3,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal garantiu uma participação de até R$ 2,5 bilhões. A maior parte do restante pode ficar com o Banco do Brasil.

O que falta definir ainda é a participação das instituições privadas, que não aceitaram as garantias oferecidas no negócio e vêm pedindo em contrapartida juros maiores que os da primeira rodada. Com as novas reivindicações, a Aneel precisou adiar pela segunda vez o pagamento devido pelas empresas do setor pela energia extra consumida em maio. A conta deveria ter sido quitada no começo deste mês, prazo que foi prorrogado para o dia 31 e, agora, para 28 de agosto.



O negócio com os bancos públicos, por outro lado, foi acertado na segunda (28). Este será o segundo empréstimo feito para tapar o buraco das distribuidoras. Em abril, foram disponibilizados R$ 11,2 bilhões, mas que acabaram no último mês. Na primeira negociação, a remuneração acertada foi a do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 1,9% de juros. Em 12 meses, essa taxa é de 12,1%. Segundo Folha apurou, a nova taxa deverá ser maior.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Dilma se enrola toda para defender Mais Médicos em sabatina e ofende médicos brasileiros

Um show de horror! Eis a única expressão para definir a tentativa de a presidente Dilma defender o indefensável: o programa Mais Médicos, que importou milhares de escravos cubanos. Incapaz de responder a pergunta que lhe foi feita, sobre o acordo com Cuba, Dilma partiu para a demagogia, alegando que faltam médicos no interior do país, no norte e nordeste, e que os médicos brasileiros não desejam ir para esses locais.
Disse que realizou o teste Revalida com quase dois mil médicos e menos de 200 foram aprovados. Ou seja, não tinha como atingir a marca de 14 mil médicos demandados para se chegar aos patamares recomendados pela OMS. O que fazer? Ora, trazer escravos de Cuba!
A presidente nada falou sobre plano de carreira no país, ou por que enfermeiros brasileiros não poderiam atender tais demandas, se sabemos que esses “médicos” cubanos não chegam com experiência e não seriam capazes de passar no Revalida.
Circulam pela internet inclusive acusações e fotos como estas abaixo, de que esses “médicos” usam carimbos padronizados com receitas para doenças, sem condições de um diagnóstico adequado:
Se for assim mesmo, trata-se de um absurdo, um escândalo, que precisa ser investigado. Mas para coroar a falta de noção da presidente Dilma, ela acrescentou em sua resposta que esses “médicos” cubanos trouxeram para o Brasil uma experiência nova: uma forma mais humana de atender os pacientes!
Ela disse isso mesmo! Citou como exemplo a forma com a qual eles pegam no pulso dos doentes. Ou seja, a presidente está uma vez mais acusando nossos médicos brasileiros de tratarem seus pacientes de forma desumana, ou ao menos não tão humana como os cubanos!
É realmente um ultraje, uma ofensa gravíssima. Como Luiz Felipe Pondé já disse, os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”. Como o caos na saúde pública é crescente e o governo incompetente não consegue lidar com os desafios, preferindo mandar recursos para a ditadura cubana, resta ofender nossos médicos, como se eles fossem os responsáveis pelo SUS caótico, e não o próprio governo. Lamentável…
Rodrigo Constantino

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Governo ameaça e Santander avermelha

Depois de fazer uma análise honesta sobre os perigos para a economia brasileira se Dilma for reeleita, o Santander mente em mensagem estampada na capa do seu portal, dizendo que " a economia brasileira seguirá a sua bem sucedida trajetória de desenvolvilmento". As ameaças do governo e do PT surtiram efeito. Inclusive com a demissão de funcionários exigida pelo Partido dos Trabalhadores. Lamentável!

domingo, 27 de julho de 2014

Folha de São Paulo vai ajudar Dilma a cometer crime eleitoral

A Folha de São Paulo, que vem atacando a Oposição com fúria nos últimos dias, com manchetes sensacionalistas, informa que a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) será sabatinada na próxima segunda-feira (28) no evento da parceria entre Folha, UOL (ambos do Grupo Folha), SBT e rádio Jovem Pan. 

Agora pasmem! Escandalizem-se! A sabatina será realizada no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente, em Brasília, e terá transmissão ao vivo no UOL e no site da Folha. Não haverá público. Não haverá território neutro. Será em horário de expediente. Obviamente, em território da presidente, também não haverá perguntas embaraçosas ou o insistente assédio dos entrevistadores, como nas entrevistas anteriores.

Os rivais da presidente na eleição, o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram sabatinados nos últimos dias 15 e 16, respectivamente. Não foram entrevistados nas suas residências. Campos e Aécio foram sabatinados no Teatro Folha, em São Paulo. E foram duramente questionados pelos jornalistas, algumas vezes até de forma mal educada. Mas o problema também não é esse. O que de fato é relevante é que Dilma Rousseff, com a concordância dos órgãos de imprensa envolvidos, está cometendo um flagrante crime eleitoral.

Ao ser transmitido pela TV Folha, pela Jovem Pan e com cobertura ao vivo pela internet, a entrevista vira um ato público. A lei só permite que a residência oficial seja usada " para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público". Se uma sabatina com a Imprensa, com transmissão ao vivo, não é ato público, o que seria?

Com a palavra as assessorias jurídicas dos partidos de Oposição. Com a palavra o "jornalismo ético" da Folha de São Paulo.

sábado, 26 de julho de 2014

Enlameado pelo mensalão, PT esconde nome, cores e símbolo do partido - para enganar o eleitor


O tiro de largada foi dado pela ex-fuzileira clandestina e envergonhada Dilma Rousseff, que transformou o símbolo do PT em um reles pingo no "i", só para disfarçar. Nisso foi seguida pela sua Gilberta Carvalho, Gleisi Hoffmann(PR), que adotou o mesmo estratagema. O símbolo do PT na marca da paranaense também vira um envergonhado pingo no "i". No segundo "i". Tarso Genro(RS), o poeta onanista, então, perdeu completamente o decoro petista: nem mesmo a estrela usa na logomarca da sua campanha. Agnelo(DF), aquele do superfaturamento de mais de R$ 400 milhões no Mané Garrincha, segue na mesma trilha e esconde a estrelinha lá no canto, acima do número. Padilha (SP), o lobista da Labogen, é um primor, coloca a estrela em branco, não em vermelho, dentro de um símbolo geométrico e usa o verde como cor predominante na sua campanha. Lindbergh (RJ), o petista rejeitado pela Dilma, também apaga o nome do partido da sua marca, mas pelo menos bota o 13 dentro de uma estrela. Pimentel (MG), o consultor das consultorias inexistentes, mostra o símbolo do PT de forma microscópica. Sim, na estrelinha do Pimentel tem um PT dentro.O mineiro é o único entre todos que assume bem de leve que é candidato do PT. Tião Viana(AC), que faz contrabando de haitianos para São Paulo, também esconde o partido a que está filiado e nem estrela coloca na sua logo. O mesmo acontece com Camilo(CE) e Rui (BA). 

Fica claro que a estratégia dos mensaleiros é esconder o partido do eleitor e apostar tudo no 13. De agora em diante, para manter informado o eleitor brasileiro, usaremos o seguinte slogan: 13 É CORRUPÇÃO, 13 É MENSALÃO.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ex-diretor da Petrobras diz ter menos responsabilidade que Dilma na compra de Pasadena


Ildo Sauer contesta decisão do TCU e afirma que conselho tem responsabilidade na aquisição da refinaria
 

BRASÍLIA — O ex-diretor de gás e energia da Petrobras Ildo Sauer disse ao GLOBO ter menos responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, do que os integrantes do Conselho de Administração da empresa na época da aquisição, entre eles a presidente Dilma Rousseff. Sauer e outros ex-diretores foram incluídos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no rol de responsáveis pelo prejuízo, enquanto os conselheiros ficaram de fora.

— O conselho tem responsabilidades maiores, até pelo que diz o estatuto da Petrobras. A ele cabe privativamente tomar a decisão, e deve fiscalizar os diretores. Eu não indiquei nenhum diretor que conduziu isso. Não participei da condução do negócio. Cabia a mim analisar a documentação e se o negócio estava de acordo com o plano estratégico e a política de governança — disse Sauer.
Atualmente diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), Sauer disse receber com “perplexidade” a inclusão de seu nome sem que tenha sido notificado ou ouvido previamente pelo TCU. Ressaltou que a negociação foi conduzida pela diretoria internacional, então comandada por Nestor Cerveró, teve a participação de outras áreas da companhia com a emissão de pareceres, mas que sua diretoria apenas participou da reunião da diretoria executiva em fevereiro de 2006 que referendou o acordo.
A Petrobras pagou, em duas parcelas, US$ 1,25 bilhão pela refinaria, que tinha sido comprada pela belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões em 2005. O TCU abriu uma tomada de contas especial para debater a necessidade de ressarcimento de US$ 792,3 milhões pelo prejuízo. Além de Sauer e Cerveró, foram responsabilizados o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, além de funcionários da companhia. Os conselheiros foram excluídos porque os ministros do TCU concordaram com o argumento de Dilma sobre a fragilidade do resumo executivo, que omitiu cláusulas de compra pela Petrobras da segunda metade da refinaria.


 

Mercado calcula em 60% probabilidade de Aécio ser o novo presidente do Brasil


A MCM Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à reeleição e à vitória da oposição. Em relatório distribuído na quarta-feira, 23, os analistas da MCM rebaixaram as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de 60%-40% contra a reeleição.

A consultoria é a segunda instituição financeira a divulgar relatório a clientes apostando publicamente na derrota da presidente Dilma nas eleições presidenciais. A primeira instituição foi a corretora japonesa Nomura Securities, que na quarta-feira, após a pesuisa Ibope/Estadão, aumentou a probabilidade de vitória do candidato tucano Aécio Neves para 70%. No dia 11 de junho, a Nomura Securities já havia atribuído uma probabilidade de 60% de vitória do tucano num segundo turno da eleição presidencial.

“Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente”, escreveram os analistas da MCM na nota enviada a clientes ontem. “Contudo, a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista.”

Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada (“turning point”) para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. “Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.

Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, “sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste – de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do país, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas”.

Segundo a MCM, os fatores que beneficiam a candidatura Dilma não desapareceram, entre os quais mais tempo de propaganda no rádio e na televisão, forte apoio entre os eleitores mais pobres, possibilidade de explorar no horário eleitoral gratuito os programas federais voltados principalmente aos eleitores de baixa renda e o apoio do ex-presidente Lula.

“Considerando a evolução do quadro econômico e político e suas perspectivas futuras, avaliamos que, neste momento, os elementos favoráveis à presidente Dilma são insuficientes para atribuirmos à reeleição maior probabilidade de sucesso do que de fracasso”, escreveram os analistas da consultoria. (Estadão)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Despenca a avaliação do governo Dilma pelos brasileiros


A nova pesquisa Ibope/Estado/TV Globo revela: a nota média dada pelo eleitor brasileiro ao governo Dilma Rousseff é de 5,4 (mais de dois pontos abaixo da que Lula teve em junho de 2010, quando recebeu nota 7,8 dos entrevistados pelo instituto). Segundo o jornal “Estado de S.Paulo”, a diferença entre o humor do brasileiro em relação ao governo federal hoje e naquela época é grande. Se há quatro anos 72% dos brasileiros achavam que seu poder de compra e o das pessoas ao seu redor havia melhorado nos dois anos anteriores, agora apenas 42% acham o mesmo. A situação é parecida em relação às oportunidades de emprego: 56% haviam dito que elas haviam avançado em 2010, contra 36% atualmente.
O problema não se concentra apenas na esfera econômica, mas atinge também a avaliação por parte do eleitorado em relação aos serviços públicos. A queixa da população em relação ao atendimento oferecido pelo poder público em geral foi destaque nas manifestações que se espalharam pelo País em junho de 2013. Hoje, só um em cada quatro brasileiros acha que a educação pública melhorou nos últimos anos, metade do que havia respondido o mesmo em 2010. A avaliação crítica é ainda mais intensa em relação à saúde: 16% dizem que ela está melhor hoje, contra 37% no último ano do governo Lula. Há discrepância também em relação à segurança pública: o porcentual de entrevistados que percebia avanço caiu de 30% para 18%.

Brasil da Dilma e do PT fica em 79º no IDH. Em 2002, país ocupava 73ª lugar


Diante de tantas comparações que o PT e a Dilma costumam fazer, eles fogem do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), como o diabo da cruz. O IDH publica um ranking mundial, anualmente. Acabam de sair os números de 2013 e o Brasil patinou de novo, subindo apenas uma posição em relação a 2012. Está em 79º lugar, perdendo para países latino-americanos como Chile, Uruguai, Argentina e até mesmo Cuba, onde a Dilma enfiou bilhões de dólares em empréstimos secretos. Também estão à frente do Brasil, na América Latina e no Caribe, Barbados (59º, nota 0,776), Antígua e Barbuda (61º, nota 0,774), Trinidad e Tobago (64º, nota 0,766), Panamá (65º, nota 0,765), Venezuela (67º, nota 0,764), Costa Rica (68º, nota 0,763), México (71º, nota 0,756) e São Cristóvão e Nevis (73º, nota 0,750) também registraram IDH mais alto que o Brasil. Em 2002, último ano do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil ocupava o 73º lugar, mesmo que naquele ano o PNUD tenha usado números defasados na educação básica, diferentes do IPEA. Desde 2002, quando o PT assumiu o poder, o Brasil caiu seis posições no IDH.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Lula está surpreso com alta rejeição ao PT, que ele esperava só em 2018


Em conversa recente com um aliado, Lula se disse surpreso com o grau de rejeição ao PT e reconheceu que a imagem do partido pode ter se desgastado antes do que previa. O ex-presidente esperava que o eleitorado acusasse a “fadiga de material” apenas na próxima corrida presidencial, em 2018. O sentimento, portanto, não comprometeria a reeleição de Dilma Rousseff. Com o novo diagnóstico, Lula entende que é preciso repensar o discurso para manter o petismo no poder. 
Pelo jeito Lula apostava que conseguiria mais uma vez enganar os brasileiros conduzindo o país para uma ditadura bolivariana. Mas a fadiga chegou!

Governo federal gastou R$ 97,5 mil em joias e espumantes

O governo federal gastou R$ 97,5 mil em joias e espumantes.
As peças e bebidas foram adquiridas para presentear autoridades e recepcionar autoridades estrangeiras nos cerimonias administrados pelo Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a ONG Contas Abertas, as joias -seis exemplares ao todo, ao custo de R$ 58,2 mil -foram escolhidas sem licitação.
Isso é possível porque a lei atual faculta ao Poder Público a "contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública".

terça-feira, 22 de julho de 2014

Aliado de primeira hora prenuncia, de forma técnica, a derrota de Dilma


Saulo Queiroz, ex-PFL e atual PSD, é o artífice do apoio de primeira hora do partido do Kassab a Dilma Rousseff. Ele prenuncia em artigo para o Estadão a derrota inexorável da "presidenta" nas eleições de outubro. Vale a pena ler.

De mal a pior

A última pesquisa Datafolha mostrou a extensão de uma doença que avança pelo País: a rejeição ao PT e a Dilma. Como são duas entidades diferentes, não é fácil saber qual é depositária do percentual mais forte, mas há indícios de que a rejeição ao PT é de controle mais difícil.

Outro aspecto que fica claro é sua susceptibilidade ao contágio, que aumenta com maior velocidade nos grandes conglomerados urbanos, mas avança também, mais lentamente, nas pequenas cidades e até em espaços que pareciam imunes, como o Nordeste, onde a rejeição a Dilma alcançou incríveis 23%.

Para se ter uma ideia do que isso significa vale lembrar que na eleição presidencial passada, em pesquisa Datafolha de 23.07.2010, a rejeição a Dilma em todo o País era de 19%. Nesta última pesquisa já alcança 35%, quase o dobro de igual período em 2010.

Para uma identificação mais precisa do depositário da maior taxa de rejeição, se o PT ou Dilma, é preciso uma rápida caminhada pelo País, começando pelo Sul. O PT tem candidato nos três Estados, mas apenas no Rio Grande do Sul seu candidato está em segundo lugar nas pesquisas.

No Paraná e Santa Catarina estão em terceiro. No Sudeste, o desempenho é pífio em São Paulo com Alexandre Padilha, sofrível no Rio de Janeiro, com Lindhberg Farias ,em quarto lugar, e sem expressão no Espírito Santo.

Apenas em Minas Gerais, com Fernando Pimentel, apresenta um desempenho satisfatório, mas a lógica é que ele não resistirá a máquina de moer carne que o espera, com Aécio Neves crescendo nas pesquisas para Presidente, um candidato ao governo, Pimenta da Veiga, de boa história, e um ao Senado, com a qualidade e aprovação de Antonio Anastasia, o governo do Estado e a maioria de deputados.

No Nordeste seu candidato na Bahia, maior colégio eleitoral da região está muito atrás do candidato do DEM. É segundo no Ceará e apenas no Piauí mantém folgada liderança. Nos demais Estados apoia candidatos de outras legendas, o que significa dizer que nestes quatro anos não consolidou personagens estaduais para concorrer ao cargo de governador, o que demonstra fragilidade partidária.

A pergunta que fica é: que culpa cabe à presidente Dilma por esta fragilidade do PT em seu principal reduto eleitoral que é o Nordeste. Penso que muito pouca. No Norte, afora o Acre onde pode reeleger o governador, não tem presença de destaque nos principais colégios eleitorais, visto que apoia o PMDB no Pará e Amazonas, além de fazer o mesmo em Tocantins.

No Centro Oeste tem candidato a reeleição no Distrito Federal com baixa perspectiva, em Goiás sem nenhuma e no Mato Grosso não tem candidato. Apenas em Mato Grosso do Sul tem perspectivas concretas de vitória porque seu candidato, o senador Delcídio Amaral, está bem a frente nas pesquisas e tem baixa rejeição. A questão é saber até onde ele resistirá ao processo de contaminação, visto que o Estado é vizinho de São Paulo e Paraná, onde é virulenta a rejeição ao PT – a maior em todo o País. Há que se vacinar para controlar o contágio.

Finalmente, é quase chocante que um partido que comanda o País há 12 anos, tenha favoritismo para eleger apenas três governadores, em Estados de pequena densidade eleitoral e dois senadores. Cinco em 54 disputas majoritárias. Quase nada. A pergunta, repetitiva, é se foi Dilma a responsável por uma rejeição que se estendeu por todo o Pais ou se foi o PT o principal responsável pela rejeição de Dilma. Não vale dizer que as duas se encontram.

A verdade é que estes últimos quatro anos de governo da presidente Dilma foram marcados por dificuldades na economia, não só aqui no Brasil, mas em quase todo mundo. Evidente que o governante paga uma conta que nem sempre é sua, como aconteceu nas eleições realizadas na Europa, mas é do jogo da política.

Lula presidente, a economia bombou, ele soube tirar proveito político disso e se tornou quase um ídolo no País. E ainda arrastou seu PT para o bom caminho da vitória nas eleições de 2010. Mas será que as dificuldades de Dilma, a baixa avaliação de seu governo, seria a causa principal para o desgaste do Partido em quase todos os Estados ou será que a causa é mais além?

Com certeza, mais além. No período do governo Dilma o País viveu o episódio que representou o maior massacre pelo qual já passou um partido na história política desse País: o julgamento do mensalão. Meses e meses de intensa cobertura de televisão, rádios e jornais de um julgamento onde o principal réu acabou se tornando o PT.

Engana-se quem acha que isto não teve grande importância. Teve sim e pensar o contrário é um menosprezo à opinião pública. Evidente que foi determinante para criar esse vírus da rejeição ao PT, que se espalha pelo País. A bem da verdade, nem Dilma nem seu governo têm qualquer coisa a ver com o mensalão. Ela, como muitos outros candidatos petistas, é apenas uma vítima.

Quanto à eleição presidencial deste ano o quadro caminha para um desfecho trágico para o PT e sua candidata. Quem estiver olhando para os números atuais das pesquisas e avalia que há um quadro de indefinição comete um erro básico de julgamento.

Há um status totalmente diferente entre os competidores, porque enquanto Dilma é conhecida por 99% dos eleitores, 19 e 36% desconhecem Aécio e Eduardo Campos, respectivamente. Todos os dados das pesquisas atuais mostram apenas a notória rejeição da candidata à reeleição.

Aécio e Campos são fatos para após o início do horário eleitoral. Vale que olhemos um pouco para 2010. Em 23.07, havia um empate entre Dilma e Serra, ambos com 36% de preferência. Em 15.09, com 25 dias de horário eleitoral, Dilma tinha 50% e Serra 27%.

Evidente que, agora, em meados de setembro, quando todos conhecerem melhor Aécio e Campos, os números serão diferentes e, tudo indica, um deles estará a frente de Dilma e, muito à frente, ambos, em uma simulação de segundo turno.

Não é provável, mas não impossível, que nesta data a campanha da presidente esteja com a preocupação voltada para assegurar sua presença no segundo turno. Apenas isso, porque não haverá mais nenhuma perspectiva de vitória.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A guerrilha interna que ameaça a campanha de Dilma

Assessores de Dilma Rousseff e auxiliares de Lula disputam espaço na campanha petista. Em jogo, parte do butim e a supremacia em um eventual segundo mandato da presidente

Dilma Rousseff lidera as pesquisas de intenção de voto, conta com o apoio do cabo eleitoral mais popular do país, terá o dobro do tempo de seus principais rivais na propaganda eleitoral e usufruirá, até o dia da votação, vantagens competitivas que só a caneta presidencial proporciona — do anúncio de ações oficiais ao protagonismo em reuniões entre chefes de Estado, como as realizadas na semana passada em Brasília e Fortaleza. Em situações normais, tais credenciais favoreceriam a harmonia entre os coordenadores da campanha. Essa é a regra. Mas a regra, como se sabe, nem sempre vale para o PT. Depois da guerra interna em torno do movimento “Volta, Lula”, aliados do ex-presidente e assessores de Dilma disputam agora o comando da chapa à reeleição. Cada tropa quer definir os rumos da campanha e, em caso de vitória nas urnas, controlar as verbas e os cargos mais importantes da futura administração. Em meio ao tiroteio, uma pesquisa mostrou o senador Aécio Neves (PSDB), pela primeira vez, em situação de empate técnico com Dilma num eventual segundo turno. É o prenúncio de mais fogo cruzado pela frente.
“Corremos o risco de perder para os nossos próprios egos”, diz um dos auxiliares da presidente. O comando eleitoral de Dilma conta com sete pessoas. É tal o grau de disputa entre elas que houve uma tentativa de parte desse grupo de expulsar o ex-ministro Franklin Martins da campanha. Responsáveis pela relação com a imprensa e pela atuação na internet, Martins e seus subordinados publicaram críticas pesadas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao presidente da entidade, logo depois da eliminação do Brasil na Copa, num site de apoio a Dilma. A iniciativa foi considerada agressiva demais e incompatível com a postura esperada de um presidente da República por outros coordenadores da campanha. Eles exigiram da equipe de Martins que retirasse o texto do ar. Como o ex-ministro resistiu, Dilma foi acionada e determinou a realização de uma reunião para pacificar os ânimos de seus generais. O encontro ocorreu na segunda-feira, mas a paz selada foi apenas aparente. A tensão continua no ar, assim como — por incrível que pareça — a mensagem veiculada na internet que provocou toda a confusão. “O Franklin Martins se acha maior do que todo mundo”, reclama um dos coordenadores de Dilma.  

domingo, 20 de julho de 2014

Coligação questiona informações sobre aeroporto de MG


A Coligação Muda Brasil divulgou nota a imprensa referente a reportagem do jornal Folha de São Paulo.

A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que: 
O jornal Folha de S. Paulo publicou, hoje, a matéria “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, que apresenta diversos equívocos, envolvendo o nome de Aécio Neves. A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que:

Ao contrário do que foi publicado,

"o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio". O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.

De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.

Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.

O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.

Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

Entenda mais:

Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”.

O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município.

O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público.

Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais.

Foto: ESCLARECIMENTOS

O jornal Folha de S. Paulo publicou, hoje, a matéria “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, que apresenta diversos equívocos, envolvendo o nome de Aécio Neves. A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que:

Ao contrário do que foi publicado,

"o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio". O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.

De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.

Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.

O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.

Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

Entenda mais:

Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”. 

O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município. 

O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público. 

Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais.

Os números contra Dilma Rousseff


Pesquisa mostra que a presidente-candidata mantém a dianteira, mas todos os dados apontam para um declínio da petista – inclusive no Nordeste, onde o PT sempre teve desempenho acima da média

A pouco mais de três meses das eleições, a presidente-candidata Dilma Rousseff tem diante de si um panorama cada vez mais desafiador. O úultimo levantamento do Datafolha aponta que o segundo turno é muito provável. E, no segundo turno, Dilma tem 44% das intenções de voto contra 40% de Aécio Neves (PSDB). Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, há empate técnico pela primeira vez.
A queda nas pesquisas é lenta mas contínua. Em fevereiro, por exemplo, o Datafolha mostrava Dilma com 54% das intenções de voto no segundo turno. Aécio tinha 27%. Contra Eduardo Campos (PSB), o placar era de 55% a 23% a favor de Dilma. 
Alguns dados específicos ajudam a compreender as dificuldades da campanha petista – que, duas semanas após o início do período eleitoral, ainda não foi às ruas. O cenário é pior nas grandes cidades, que normalmente antecipam tendências gerais do eleitorado. Nos municípios com mais de 500.000 habitantes, a avaliação positiva do governo passou de 30% para 25% do eleitorado. Os que rejeitam a gestão de Dilma agora são 37%, ante 31% no último levantamento. Ela perderia as eleições nessas cidades, assim como nos municípios que têm entre 200.000 e 500.000 moradores.
A rejeição de Dilma é maior do que a de todos os candidatos presidenciais vencedores desde 1994, considerado o momento da campanha. Hoje, 35% dos eleitores não votariam na presidente de forma alguma. Também por isso, a possibilidade de uma vitória de Dilma no primeiro turno são reduzidas: Dilma tem pouco potencial de crescimento e dificilmente ultrapassará os 40%.

Dessa forma, ganham relevância os número sobre um eventual segundo turno. É por isso que o empate técnico com Aécio assusta os petistas. "Eu, no lugar dela, eu estaria muito preocupado com a possibilidade de haver um segundo turno, que é o que tudo indica", diz o professor Ricardo Caldas, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Caldas também afirma que, embora possa haver exceções, as tendências dos grandes centros costumam influenciar o restante da população. Ou seja: a queda mais acentuada de Dilma nas grandes cidades é um péssimo sinal para a campanha da petista. Mas não foi só lá que as intenções de voto da petista se reduziram.
Faixas e redutos – No Nordeste, que desde 2002 é uma fortaleza eleitoral dos presidenciáveis petistas, Dilma caiu de 55% para 49% nas intenções de voto para o primeiro turno, de acordo com o último Datafolha. Enquanto Dilma faz campanha apenas na internet, os principais adversários da petista priorizam os estados nordestinos. Nesta fim de semana, Eduardo Campos vai visitar o Crato (CE). Aécio Neves viaja a Juazeiro do Norte (CE), onde vai participar das cerimônias pelos 80 anos da morte do Padre Cícero.
Das quatro faixas de renda consideradas pelo Datafolha, Dilma perderia o segundo turno em três, no cenário em que o adversáro é Aécio Neves. Ela venceria apenas entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos, onde ela perdeu três pontos percentuais na última pesquisa. Dilma também é derrotada no segundo turno entre os eleitores escolaridade de nível médio ou superior. Venceria somente no grupo que estudou até o ensino fundamental.
A presidente tem nas mãos a máquina do Estado e uma militância muito mais numerosa e capilarizada do que PSDB e PSB. Além disso, ela tem quase o dobro do tempo de TV de seus dois principais adversários somados. E, no último Datafolha, os três perderam apoio na faixa dos eleitores que têm renda familiar acima de dez salários mínimos. É um sinal de que as escolhas ainda são voláteis. Hoje, 53% dos eleitores conhecem Dilma "muito bem", mas apenas 17% respondem o mesmo sobre Aécio Neves, e 7% a respeito de Eduardo Campos.
Aécio Neves e Eduardo Campos não têm crescido significativamente nos números do primeiro turno, apenas quando o confronto é direto com Dilma Rousseff - ou seja, nas sondagens sobre o segundo turno. Isso indica que boa parte do eleitor é contra Dilma e votaria no candidato que pudesse derrotá-la, mas não tem forte afinidade com Aécio ou Campos. 

sábado, 19 de julho de 2014

DILMA, A MAIS REJEITADA!


A última pesquisa Datafolha mostrou que Dilma tem 35% de rejeição em todo o país. O número está bem acima das taxas de seus concorrentes e dos 19% da própria petista no mesmo período de 2010, ano em que ela foi eleita presidente. Mas o número chega a parecer pequeno se comparado com o que ocorre em São Paulo hoje. No Estado que reúne 22,4% do eleitorado nacional, 47% dizem que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Na capital, 49% respondem da mesma forma.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Residência bolivariana: Dilma empresta Granja para presidente de Cuba, que a transforma em escritório político

Os principais partidos de oposição, PSDB, DEM e PPS, criticaram a concessão de hospedagem, pelo governo Dilma, ao presidente de Cuba, Raúl Castro, na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência em Brasília. O Palácio do Planalto informou, nesta quinta-feira (17), por meio de sua assessoria, que Raúl Castro havia pedido para ficar hospedado na Granja e foi atendido pela presidente Dilma. O presidente cubano veio ao Brasil participar de encontro da Celac, grupo composto por Cuba, Costa Rica, Equador e Antígua e Barbuda, com países da América Latina e a China.
Aproveitando sua estada em Brasília, o presidente de Cuba aproveitou para transformar a Granja do Torto em gabinete de encontros oficiais. Raúl Castro recebeu na Granja o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que chegou em carro blindado e acompanhado de batedores da Polícia Rodoviária Federal. A agenda do encontro não foi divulgada pelas embaixadas dos dois países. Maduro, assim como Castro, está em Brasília para encontros de chefes de Estado em reuniões do grupo Brics, Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Raúl Castro é o único dos chefes de Estado a receber a deferência de se hospedar na casa de campo da Presidência brasileira. O fato está sendo tratado como segredo de Estado pelo governo brasileiro, mas foi confirmado ao Broadcast por duas fontes do governo. Não foi dada nenhuma explicação sobre o assunto.