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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

BRASIL ENVERGONHADO E REVOLTADO! Campanha nojenta, suja e difamatória da Dilma é manchete no mundo inteiro.


O jornal britânico Financial Times publica reportagem nesta quinta-feira com crítica ao debate político na reta final das eleições presidenciais no Brasil. Ao citar os ataques contra Marina Silva (PSB), o jornal destaca a acusação de que o PT usou "táticas de difamação" contra opositores.

FT diz que a ex-ministra do Meio Ambiente acusa a campanha de Dilma Rousseff (PT) de "espalhar mentiras". Entre as acusações que teriam sido feitas contra Marina no 1º turno das eleições, estão a de que a candidata era homofóbica. "Marina Silva acusa o PT de Dilma Rousseff de usar servidores públicos para espalhar mentiras pelas redes sociais e contatos comunitários, como o alerta de que a candidata que é evangélica iria proibir videogames", diz o texto.

Em afirmação citada pelo jornal britânico, Marina diz que "uma coisa terrível que eles (PT) disseram era que eu sou homofóbica e que uma pessoa gay tentou se aproximar de mim e meus seguranças bateram com tanta força que ele morreu". "Você não tem ideia do que essas pessoas fizeram", completou a ex-ministra.

No segundo turno, a bateria volta-se contra o candidato Aécio Neves (PSDB) e o FT cita a afirmação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o tucano a um nazista. "O tom negativo da campanha tem frustrado muitos membros da crescente classe média baixa do Brasil que estão desesperados para que os políticos debatam as questões críticas para o bem-estar, como a melhora da saúde pública, transporte e segurança", diz o jornal.

A reportagem trata, também, de respostas de apoiadores do tucano que comparam "a abordagem de Dilma Rousseff na economia com a de Cristina Kirchner na Argentina, cujos métodos intervencionistas a fizeram impopular com os mercados financeiros", diz o texto (VEJA)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Turma do PT e da Dilma transportava o dinheiro vivo da propina da Petrobras em jatinhos e carros forte, denuncia doleiro.


Um parte significativa da propina paga a parlamentares com recursos desviados de contratos superfaturados de empreiteiras com a Petrobras foi transportada em jatinhos e em voos domésticos, segundo a investigação da operação Lava-Jato e informações do doleiro Alberto Youssef. Desde o dia 24 de setembro ele presta depoimentos diários de até seis horas a um delegado da Polícia Federal (PF) e a um procurador da República no âmbito da delação premiada celebrada com o Ministério Público Federal (MPF).

A Lava-Jato já tinha conhecimento de que a prática era comum e que Youssef era o responsável pela logística de distribuição da propina a agentes políticos. As interceptações telefônicas judicialmente autorizadas permitiram aos investigadores identificar os responsáveis pela entrega de malas de dinheiro. Os diálogos captados nas escutas telefônicas mostram que o doleiro preocupava-se em assegurar que as "encomendas" chegassem a seus destinatários.

Ouvido na condição de testemunha de acusação em ação penal resultante da investigação federal na Petrobras, um agente da PF detalhou como os executores do esquema Youssef transportavam o dinheiro vivo: "Ocultado no corpo ou, nós temos conhecimento, que por algumas vezes eles tinham disponibilidade de aviões particulares. Mas por algumas vezes a gente conseguiu identificar que esse dinheiro era embarcado em um voo doméstico, um voo comum, provavelmente no corpo, em alguma valise e era transportado por eles."

A testemunha também contou que parte da propina era entregue com o uso de veículos blindados."Eu ouvi relatos de que eles disponibilizavam de um veículo blindado na cidade de São Paulo e que por diversas vezes foi transportado em malas, maletas dentro do carro. Dinheiro em espécie", afirmou.

O policial disse também que a investigação indicou que os pagamentos eram feitos em dólares e reais, sempre em dinheiro vivo, para "ocultar a transferência" e dificultar o rastreamento da propina.A PF deverá cruzar dados sobre decolagens e pousos de jatos no eixo São Paulo - Brasília com informações obtidas pelos inquéritos da Lava-Jato e relatadas por Youssef em seu termo de delação premiada. O pedido sobre a frequência das operações com aviões particulares terá de ser encaminhado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com os detalhes esmiuçados pelos relatos de Youssef, a PF espera obter novas evidências sobre o volume de propina pago a políticos. Com o detalhamento de informações, a expectativa é que a possibilidade de identificação de políticos subornados se multiplique. No entanto, eventuais quebras de sigilos fiscais e bancários só poderão ser consideradas no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), já que senadores e deputados federais contam com privilégio de foro. 

A homologação da delação premiada de Youssef, assim como a de Paulo Roberto Costa, será ser conduzida pelo ministro relator do caso no STF, Teori Zavascki. Ainda não se sabe como o relator dará prosseguimento à Lava-Jato na Corte. Em sua delação, Costa teria nominado e indicado provas do recebimento de propinas por pelo menos 32 parlamentares.(Valor Econômico)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Pesquisas internas de grandes empresas mostram Aécio à frente de Dilma. Bolsa sobe. Dólar cai. O Real tem a maior valorização entre as moedas no mundo.

Além das pesquisas publicadas, grandes empresas fazem os seus próprios levantamentos, para orientar as suas decisões estratégicas. Ontem a maioria das pesquisas de tracking indicavam que Aécio abriu uma grande vantagem sobre Dilma. Tanto é que a Vox Populi, que tem contrato com o PT, juntamente com a Rede Record, que apoia Dilma, publicaram pesquisa para não desmobilizar a militância. Para não ficarem desmoralizados, mantiveram o empate técnico entre os candidatos.

Ibovespa experimentou a maior alta entre os principais índices acionários do mundo e o real subiu depois que uma pesquisa mostrou o candidato de oposição, Aécio Neves, à frente da presidente Dilma Rousseff no segundo turno da eleição no Brasil. A Petrobras deu a maior contribuição para o avanço do indicador devido à especulação de que o possível novo governo reduzirá as intervenções, o que inclui os controles de preços, que limitam sua lucratividade. 

O Ibovespa deu um salto de 5,6 por cento, para 58.423,05, às 15h13, em São Paulo. Todos os 10 setores industriais que compõem o MSCI Brazil Index avançaram. O real registrou uma valorização de 2 por cento, para 2,3818 por dólar, marcando o melhor desempenho entre as 31 principais moedas monitoradas pela Bloomberg. 

A Petrobras subiu 11 por cento, para R$ 22,25 o mais alto nível desde 5 de setembro. A Vale saltou 6,2 por cento, para R$ 24,40, a maior alta desde julho de 2010 . As oscilações entre os ganhos e os prejuízos das ações e dos mercados de câmbio brasileiros têm aumentado à medida que o segundo turno se aproxima, com a volatilidade do Ibovespa no período de 90 dias no nível mais alto desde outubro de 2013. A volatilidade implícita de um mês sobre as opções para o real, que refletem mudanças projetadas na moeda, está no nível mais alto entre os países em desenvolvimento.

Avanço semanal
No dia 10 de outubro o real registrou um aumento semanal de 1,2 por cento, em seu primeiro ganho de cinco dias desde agosto, devido à especulação de que Dilma não será reeleita. Em setembro, a moeda caiu 8,6 por cento, maior declínio dos mercados emergentes, quando as pesquisas mostraram um maior apoio à candidata à reeleição. 

“O debate político tende a continuar sendo o principal impulsor da negociação cambial”, disse Deives Ribeiro, gerente de câmbio da Fair Corretora de Câmbio e Valores, em São Paulo, por telefone. “Os investidores gostaram de ver Aécio à frente de Dilma”. (Com informações da Revista Exame).


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mentira tem perna curta, Dilma! Lula e o PT queriam Armínio Fraga no governo em 2002.



Está aí a matéria de página ( http://bit.ly/1tp49imda Folha de São Paulo, de 10 de agosto de 2002, mostrando que o PT queria Armínio Fraga, que hoje Dilma ataca só para ganhar votos, para ajudar o governo de Lula. É para o ver o quanto a campanha petista é suja. Eles querem reescrever a história. São caluniadores contumazes, assassinos de reputações, pregadores do ódio e da desunião. Vejam os trechos abaixo da matéria da Folha:
 O PT praticamente estava implorando por no mínimo uma "consultoria informal". Até um "conselho" seria montado apenas para contar com a genialidade e a competência de Armínio Fraga no governo Lula. Queriam Armínio como um "embaixador econômico informal" junto ao FMI, BID e Banco Mundial. E agora Dilma e sua campanha baixa, vil e mentirosa atacam o ex-ministro tucano. É como a carta que ela escreveu para FHC, cheia de elogios. Que a desmascarou diante de todo o Brasil nos últimos programas eleitorais.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Aécio tem 51%, e Dilma, 49%, diz Ibope

 

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (9), pela TV Globo, aponta o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, com 4% das intenções de voto. Dilma Rousseff (PT), tem 44%. Brancos, nulos e nenhum somam 6%, já os entrevistados que não souberam responder são 4%. 

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". É o primeiro levantamento divulgado pelo instituto no segundo turno da eleição presidencial.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pobre jornalismo brasileiro. Precisou um jornalista espanhol para dizer com precisão e leveza o que levou Aécio à vitória.


Em artigo publicado no El País, mais importante jornal espanhol, intitulado " O segredo da virada de Aécio Neves", Juan Arias escreve o que os jornalistas brasileiros sabem, mas têm medo de escrever, patrulhados pela esquerda nojenta que domina as redações. Leia abaixo. 

Aécio Neves não só foi a surpresa final deste primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras como também sua vitória, maior do que a prevista em todas as pesquisas, deve-se a ele pessoalmente. Tratou-se quase de um fenômeno em termos de psicologia: sua capacidade de reação frente a uma derrota anunciada e de alguma forma já aceita até por seu partido.

Neves cresceu em vez de se apequenar quando o terremoto Marina Silva o esmagou de tal forma que ele foi inclusive aconselhado a desistir. Arregaçou as mangas e anunciou que seria o vencedor capaz de disputar um segundo turno contra a Presidenta candidata Dilma Rousseff, que era tudo o que o partido dela, o PT, não desejava.

Sua posição de terceiro na disputa, um candidato em quem ninguém apostava diante da força da ecologista Silva, o levou a reagir inclusive nos debates, que acabou vencendo.

Não sei se conscientemente ou não, o que garantiu a vitória a Neves foi o fato de ter aparecido em todas as suas manifestações exteriores, entrevistas e debates, como o mais brasileiro de todos os candidatos. Revelou isso de modo cristalino em sua despedida de um minuto e 40 segundos no último e mais importante dos debates televisivos, o da TV Globo, com 50 milhões de telespectadores.

Apesar de aparecer naquele momento como derrotado em todas as pesquisas, Aécio, ao contrário das suas duas adversárias principais, Rousseff e Silva, dirigiu-se à audiência com coração brasileiro, exalando confiança, ou seja, sem dureza, sem agressividade, agradecendo o carinho recebido em suas peregrinações pelo país, revelando sua vontade de prosseguir na disputa, e com a certeza da vitória.

Apresentou-se como candidato de todos os brasileiros, aos quais ofereceu certezas e capacidade de Governo, assim como a segurança de que possuía a receita para levantar o país da sua atual frustração. Emocionou-se e apelou à esperança hasteando a bandeira da mudança que a rua pedia. Foi naquela hora o único que acabou sendo aplaudido pela plateia presente.

Ex-senador e ex-governador do segundo Estado mais populoso do país, Minas Gerais, revelou em suas discussões com a candidata que liderava as pesquisas, Rousseff, sua capacidade dialética e uma forma firme, mas ao mesmo tempo brasileira, ou seja, não raivosa, de enfrentar suas adversárias políticas.

Aécio sempre foi criticado, quando na oposição, por não saber bater de frente com o governo. Atribuíam isso a esse espírito mineiro, mais propenso ao diálogo e aos acordos do que à guerra. Com esse espírito desarmado, enfrentou uma campanha levada a cabo sob o signo dos golpes baixos, sem se deter nem mesmo diante da mentira e das desqualificações pessoais.

Neves nunca caiu nessa armadilha e prosseguiu firme em seu esquema, convencido de que, apesar de ter sido quase selada sua derrota, ele continuava acreditando com fé firme em dar a volta por cima.Os votos reais, contrariamente ao que as pesquisas anunciavam até os levantamentos de boca de urna, o colocam a seis pontos da Dilma, muito pouco quando se pensa em como ele estava ao iniciar a aventura.

Dilma, que conseguiu menos votos do que na primeira vez em que foi escolhida, em 2010, agora enfrentará Neves, que aparece como surpresa ganhadora e que poderia contar a seu favor com até 60% dos votos da perdedora Marina.

Ele, que já foi surfista, lançou o slogan de que a “onda da razão” havia se erguido no mar da campanha, contra a onda do sentimento. Seu êxito consistiu em saber, com teimosia, querer ganhar. Também contribuiu para isso sua campanha propositiva e de esperança, as duas fibras do atual coração brasileiro: o afeto e ausência do medo e o sentimento dos brasileiros que, em junho de 2013, haviam começado a usar a razão para exigir um Brasil melhor, que é o que prometeu criar o candidato mineiro, prudente e ao mesmo tempo tenaz.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pânico no PT: Aécio à frente de Dilma.


Integrantes do comitê da presidente Dilma Rousseff, candidata petista à reeleição, afirmam que já estão se preparando psicologicamente para um empate ou ultrapassagem de Aécio Neves (PSDB) nas primeiras pesquisas de intenção de voto deste segundo turno. O reconhecimento desse risco é simbólico. Até domingo (5), o partido enxergava o PSDB como "freguês" e não previa que o candidato tucano ameaçasse a presidente da República, muito menos nas primeiras pesquisas de intenção de voto. 

Petistas têm motivos de sobra para um certo fatalismo. O partido levou uma surra em São Paulo. Auxiliares de Dilma afirmam que, lá, dos atuais 24 deputados estaduais, somente 14 foram eleitos. Na Câmara Federal, da bancada de 15 passou para 10. Nem mesmo o senador Eduardo Suplicy, muito popular no Estado, foi reeleito. Mais um cenário do desafio que se tornou o maior colégio eleitoral do Brasil: o tucano venceu a petista em municípios do ABC paulista, berço do histórico do PT, caso de São Bernardo do Campo e São Caetano.

Assessores de Dilma culpam Luiz Marinho, coordenador da campanha no Estado e prefeito de São Bernardo do Campo, pelo mau desempenho na região. O tema que mais estimula o antipetismo no Estado, segundo os próprios integrantes do partido, é a corrupção. Ao saber do resultado nessas cidades, um coordenador da campanha de Dilma reagiu com um palavrão durante conversa telefônica com a Folha

Ainda não há estratégia fechada para melhorar o desempenho de Dilma em São Paulo.Coordenadores da campanha estão reunidos com a presidente no Palácio do Alvorada nesta segunda. Inicialmente, Dilma iria à Bahia nesta tarde, para ampliar a vantagem no nordeste, mas assessores afirmam que a viagem foi suspensa. Por ora, a única decisão já tomada é contratar "uma bela pesquisa qualitativa" para saber qual a verdadeira situação da presidente lá. Diante do cenário, um petista afirmou que "São Paulo virou case"; um outro foi mais duro: "São Paulo virou um terreno inóspito". 

1º TURNO
No primeiro turno, a presidente Dilma teve 41,59% dos votos válidos, seguida por Aécio (33,55%) e Marina (21,32%). A virada de Aécio na reta final para o primeiro turno surpreendeu e teve forte influência no maior colégio eleitoral do país. No Estado de São Paulo, com quase 32 milhões de eleitores (22,4% dos 142,8 milhões de eleitores), o senador Aécio Neves conquistou mais de 10 milhões de votos, cerca de 44,22% dos votantes. 

Considerado fora do jogo depois da morte de Eduardo Campos, que levou a ascensão de Marina Silva (PSB), o tucano ressurgiu das cinzas e garantiu na última hora a lógica da política brasileira desde 1994, com a polarização PT-PSDB, destaca a colunista da Folha Eliane Cantanhêde. No consolidado do país, o PT teve o pior desempenho do desde 2002, quando o ex-presidente Lula disputou à Presidência. Naquele ano, Lula teve 45,4% dos votos contra José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula obteve 48,6% em disputa com Geraldo Alckmin (PSDB).(Folha de São Paulo)

sábado, 4 de outubro de 2014

AÉCIO EMPATA, BOLSA SOBE E DÓLAR CAI

 E tem gente bem informada que ainda duvida que ele é o melhor para o Brasil.


Dados mostrando melhoria do mercado de trabalho dos EUA divulgados nesta sexta (3) fizeram o dólar se valorizar ante a maior parte das moedas do mundo. Das 24 divisas mais importantes de países emergentes, 22 viram sua cotação cair diante da moeda norte-americana. Mas, no Brasil, a cotação da moeda, que chegou a alcançar R$ 2,50 ao longo do dia, perdeu força e acabou fechando em baixa. 

Na avaliação de analistas, o descolamento da moeda brasileira em relação às de outros emergentes foi motivado pelo cenário eleitoral. A possibilidade de um segundo turno com o candidato Aécio Neves também levou a Bolsa a subir pelo segundo dia seguido. 

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,91%, a 54.539 pontos. Na semana, porém, o índice caiu 4,67%. As ações preferenciais da Petrobras tiveram forte alta e encerraram o dia com alta de 6,07%. Na semana, caíram 12,37%. 

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, encerrou o dia com queda de 0,45%, a R$ 2,473. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, caiu 1,12%, a R$ 2,464. Na semana, o dólar à vista acumulou alta de 2,13% e o comercial avançou 1,99%. 

Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o mercado reagiu positivamente à perspectiva de um segundo turno eleitoral entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato Aécio Neves (PSDB). Pesquisa Datafolha mostrou empate técnico entre Aécio e Marina Silva (PSB) na disputa pelo segundo lugar da corrida presidencial. 

No exterior, o dólar subiu com divulgação de que foram criadas 248 mil vagas de trabalho nos EUA em setembro, acima das 215 mil estimadas. O dado, avaliado pelo Fed (Banco Central dos EUA) ao elaborar sua política monetária, eleva a chance de os juros do país subirem antes do previsto, o que deixaria os títulos do Tesouro dos EUA, remunerados pela taxa e considerados de baixíssimo risco, mais atraentes que aplicações em emergentes. 

Tarcisio Rodrigues, diretor do Banco Paulista, diz que isso deve fazer o dólar subir mais em relação ao real nos próximos meses. "O patamar natural do dólar será de R$ 2,50 a R$ 2,60. A desvalorização do real é iminente pela deterioração econômica. Mas a volatilidade atual está muito ligada à eleição", afirma. O Banco Central vendeu contratos de swap (equivalentes a venda futura de dólares) e rolou contratos que expirariam no início de novembro no mesmo volume dos outros dois dias do mês. (Folha de São Paulo)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Arrancada de Aécio frustra boa parte da imprensa.


Aécio dominou a batalha das redes sociais, com duas hashtags: #Aecio45Confirma e a engraçadíssima #AecioSambandonaDilma.

O empate técnico obtido ontem pela candidatura de Aécio Neves (PSDB) frustra em grande parte o colunismo político que fazia previsões funestas sobre o resultado das urnas. Aécio deu a volta por cima, a militância pela primeira vez está a postos (ontem o tucano venceu a batalha da internet, com o maior número de citações) e aos poucos, nesta reta final, até mesmo a máquina do partido começa a ajudar, o que não é normal no PSDB.
 
Ontem, ao final do debate na Globo, de onde saiu amplamente vitorioso, Aécio Neves demonstrou confiança na ida ao segundo turno, em entrevista coletiva após o debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira. — As pesquisas apontam na possibilidade concreta e cada vez maior de estarmos no segundo turno. Curva da nossa candidatura é ascendente. Sempre acreditei na consistência da nossa proposta. Sou desde sempre oposição a tudo isso que vem acontecendo no Brasil nós últimos anos. As informações que tenho de tracking já mostram um empate numérico (entre ele e Marina).

Sem citar as principais adversárias, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a candidata do PSB, Marina Silva, Aécio afirmou que representa "o melhor projeto para o Brasil". — Temos o melhor projeto para o Brasil. Não foi construído no improviso e nem significa a continuidade desse modelo que nos trouxe a mais perversa das heranças: crescimento pífio, recessão técnica na economia, inflação alta, perda de credibilidade e denúncias de corrupção que não cessam nunca. 

Ao ser questionado sobre "a possibilidade pequena" de ficar fora do segundo turno, Aécio brincou e lembrou as adversidades enfrentadas ao longo da campanha: — Essa possibilidade pequena a que você (repórter) se refere é música para os meus ouvidos, depois do que nós andamos passando por aí. Não penso em nova eleição, penso nessa eleição. (com informações de O Globo)

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Um bilhão de "santinhos" para a virada.


A campanha do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, vai investir em duas frentes para tentar virar a eleição na reta final e conseguir ir para o segundo turno. No universo político, vai apresentar o tucano como o único candidato com força, equipe e estrutura para enfrentar a "pancadaria" do PT, na expressão de um aliado. Na TV e nas redes sociais, ele adotará um tom emocional para se aproximar do eleitorado, apresentando-se como alguém disposto a servir ao país, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) travam uma batalha pessoal pelo poder. 

Pesquisa divulgada pelo Datafolha na terça-feira (30) mostrou que Aécio se aproximou de Marina, acirrando a disputa entre eles para tentar chegar ao segundo turno. Aécio aparece a uma distância de 5 pontos percentuais de Marina Silva, segunda colocada na disputa. A pessebista tem 25% das intenções de voto. O tucano, 20%. O resultado vai ao encontro do discurso que o presidenciável do PSDB vem usando nos últimos dias, de que uma "onda da razão" estaria chegando ao eleitorado. 

"A pesquisa consolidou a minha convicção de que a briga no segundo turno vai ser conosco", disse o vice de Aécio, senador Aloysio Nunes (PSDB). "Os eleitores estão vendo que Marina será tratorada pelo PT. Quem aguenta a pancadaria, quem tem estrutura para a disputa e para derrotar a Dilma somos nós." 

A ideia de que os tucanos é que têm "força política" e "preparo" para enfrentar os petistas no segundo turno será mesclada com um apelo mais emocional ao eleitor. No vídeo produzido para divulgar o plano de governo do candidato na internet, por exemplo, os tucanos exibem imagens de várias pessoas para anunciar que "o programa de governo do Aécio é você". 

Na TV, a estratégia será, além de divulgar o crescimento do tucano nas pesquisas, aprofundar o discurso de que Dilma e Marina travam uma disputa pessoal e abandonaram os interesses do eleitor. "Enquanto Dilma e Marina só brigam entre elas, você está sozinha brigando contra a inflação, a péssima saúde e pela educação dos seus filhos", diz Aécio, dirigindo-se às mulheres, em anúncio que deve ir ao ar na quarta (1º). O tucano conclui dizendo estar "pronto para ser o presidente que vai ajudar a melhorar de verdade a sua vida". 

EMBALO
Aécio deve dedicar mais tempo nos próximos quatro dias a São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os maiores colégios eleitorais do país. Seus principais aliados calculam que, além do embalo obtido com o resultado das últimas pesquisas, a estrutura montada pelo partido ajudará Aécio a ampliar seu percentual de votos nas urnas. Os tucanos mandaram imprimir um bilhão de santinhos para distribuir na véspera da eleição. A aposta é que Aécio levará vantagem sobre Marina com a exposição de seu número na boca de urna, o que alimenta a expectativa de uma virada.(Folha de São Paulo)