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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sete aspectos da vida no Brasil que mudaram com o Real

Mais popular e carismático que Fernando Henrique Cardoso, Lula se fortaleceu politicamente e ganhou a fama de ter mudado o Brasil. Na verdade apenas colheu os frutos plantados por FHC. A vida no Brasil mudou foi a partir do Plano Real

Houve um tempo em que os brasileiros recebiam seus salários e corriam para fazer a compra do mês, porque no dia seguinte os preços poderiam estar mais altos. Nos supermercados, era comum ver os clientes se apressando para pegar as mercadorias antes que os temidos remarcadores passassem mudando as etiquetas.
Despensas e freezers eram itens essenciais para muitas famílias e se uma alta da gasolina era anunciada, em minutos os postos de 
combustível se tornavam o ponto final de uma peregrinação de carros a perder de vista.
Há exatos 20 anos, o real colocou um ponto final nessa luta diária dos brasileiros para
 garantir o poder de compra do seu dinheiro. Lançada em 1º de julho de 1994, a atual moeda
 brasileira marcou o fim de um longo período em que o país teve de conviver, primeiro, com 
o descontrole de preços. Foram três décadas de inflação alta, que culminaram em taxas anuais
 de mais de 2.000% na primeira metade dos anos 90. Segundo, com uma sucessão de planos
 econômicos, mudanças de moeda e medidas anti-inflacionárias hoje inimagináveis, como o
 confisco do Plano Collor.
Em uma tentativa de colocar essa trajetória em perspectiva, a BBC Brasil fez, com a ajuda de
 economistas, um levantamento dos sete aspectos da vida dos brasileiros que mudaram com 
o real e a estabilização da economia.
A lista inclui desde mudanças no dia a dia das famílias até aquelas que contribuíram para transformar o quadro econômico e social do país.
1- Fim da compra para estoque
2- Possibilidade de planejar o futuro
3- Fim das visitas frequentes aos bancos
4- Redução da pobreza
5- Intolerância a 'pacotes-surpresa'
6- Crescimento do crédito
7- Facilitação de investimentos

domingo, 29 de junho de 2014

Armação na Copa do Mundo?

Revista alemã afirma que jogo do grupo do Brasil pode ter sido "comprado"


A revista alemã Spiegel afirma, em notícia divulgada neste domingo, que a seleção de Camarões pode ter perdido de propósito o jogo para a Croácia, na fase de grupos da Copa do Mundo, por 4 a 0. A publicação afirma que um conhecido apostador, que já "comprou" resultados de partidas no passado, teria dito, antes do duelo, que a partida seria 4 a 0 e teria um camaronês expulso - o que ocorreu.
"Há sete maçãs podres nesse time camaronês", disse o apostador em contato com o jornal, via Facebook.
Alex Song, jogador do Barcelona, foi expulso logo aos 40 minutos de jogo, quando o duelo ainda estava 1 a 0, após dar um soco inexplicavelmente nas costas de Mandzukic, em lance fora da bola.
A Croácia aproveitou a vantagem numérica para, na segunda etapa, abrir 4 a 0 e se manter viva na competição após dois jogos. Apesar disso, os croatas foram eliminados pelo México na rodada decisiva do Grupo A.
A Fifa já afirmou que não há evidências de que o jogo tenha sido armado.

Herói da classificação nas oitavas, Júlio Cesar diz que Lula deveria se mudar para a Argentina!


Nas vitórias é fácil apoiar a seleção. Mas nos momentos de crise é que os jogadores precisam de mais apoio - e foi justamente num momento difícil que foram duramente criticados pelo então presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva.
Em 2010, os torcedores lotaram o Mineirão, em Belo Horizonte. Esperavam mais uma grande apresentação da seleção brasileira sobre a Argentina - como aconteceu em 2004, quando o time então comandado por Carlos Alberto Parreira venceu por 3 a 1, com três gols de pênalti de Ronaldo Fenômeno -, mas o que se viu foi um futebol, apesar de aguerrido, sem muita inspiração. No final, empate sem gols e muitas vaias para o resultado e, principalmente, para o técnico Dunga.
 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apressou em detonar a seleção. Em conversa com assessores, no Palácio do Planalto, criticou o desempenho da Seleção Brasileira e disse que faltava garra aos jogadores. Torcedor do Corinthians, Lula chegou a afirmar que o time paulista, líder da Série B do Campeonato Brasileiro, teria conseguido um resultado melhor se estivesse enfrentando os argentinos. 
De acordo com relato de participantes da conversa, o presidente afirmou que é necessária uma mudança de atitude dos jogadores da Seleção e disse que, "se colocasse o time do Corinthians, jogaria melhor". Segundo as mesmas fontes,  Lula detonou os jogadores e chegou a declarar: — O Herrera precisa ser naturalizado brasileiro.

Magoado,o goleiro Júlio Cesar mandou a resposta e disse que Lula deveria mudar para a Argentina para o Brasil melhorar um pouco. No link abaixo veja no vídeo o desabafo!



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Os 100 anos da Guerra que formou o século XX

Historiadores analisam o conflito que vitimou mais de 10 milhões de pessoas


O dia 28 de junho marca os 100 anos do atentado que deu início à Primeira Guerra Mundial. O conflito que mudou a história da humanidade reuniu as principais nações europeias e matou cerca de 10 milhões de pessoas entre 1914 e 1918. “A Europa se suicidou nessa guerra. Sistemas políticos foram implodidos. Foi o nascimento do século XX”, ressaltou o historiador, professor de Relações Internacionais da Ufrgs e autor do livro “A Primeira Guerra Mundial e o declínio da Europa”, Paulo Visentini.

A morte do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando, herdeiro direto do trono do Império Austro-Húngaro, foi um dos motivos que ocasionou o Ultimato de Julho. O ato levou ao início da Primeira Guerra Mundial, deflagrada oficialmente um mês depois, em 28 de julho de 1914, quando a Áustria-Hungria declarou guerra a Sérvia. 
Ferdinando foi morto a tiros pelo sérvio da Bósnia Gavrilo Princip, de 19 anos, que posteriormente se autodeclarou anarquista radical. Ele era integrante da Mão Negra, uma organização nacionalista que tinha como forma de expressão política o terrorismo.

Para a professora da pós-graduação de História da Pucrs Cláudia Fay, a morte foi uma “faísca” para desencadear o conflito. As causas para a declaração da guerra, segundo ela, seriam muito mais profundas. “O incidente poderia ter passado em branco. O terrorista poderia ter sido julgado. Não era motivo para entrar numa guerra, mas os interesses que já existiam anteriormente tomaram força depois do episódio”, afirmou.

Governo promove “caça às bruxas” a apoiadores de Aécio

Vai ser truculenta a campanha de Dilma Roussef à reeleição. Assessor do Palácio do Planalto enviou email ao PMDB para saber quem esteve no almoço que selou a aliança entre o senador e Fernando Pezão.

No estilo “a bola é minha e brinca quem eu quiser”, o Palácio do Planalto pediu ao diretório do PMDB no Rio uma lista com os nomes dos prefeitos que se juntaram ao movimento “Aezão”, para apoiar as candidaturas de Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Aécio Neves (PSDB-MG). Um email enviado por um assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República pela a lista dos que estavam no almoço de lançamento da aliança. Cássio Parrode Pires, autor do email, descreve seu trabalho como fazer o “controle de todos os pré-candidatos ao governo federal”. Ele afirma que não houve nenhum motivo eleitoreiro em seu trabalho.
É mais um capítulo da prematura campanha de Dilma, em queda disparada nas pesquisas de intenção de voto e credibilidade. Outro, recente, foi a utilização de estrutura pública para semear boatos sobre os adversários pelas redes sociais. Preparem-se, está só começando!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O preço do populismo tarifário

Editorial da Gazeta do Povo

Para entender o aumento de 35% na conta de energia elétrica, autorizado pela Aneel, é preciso retroceder à canetada presidencial que baixou a tarifa na marra

Na véspera do Dia da Independência do Brasil, em 2012, a presidente Dilma Rousseff foi à televisão avisar aos brasileiros que a tarifa de energia elétrica iria baixar em 2013. “Vou ter o prazer de anunciar a mais forte redução de que se tem notícia, neste país, nas tarifas de energia elétrica das indústrias e dos consumidores domésticos”, disse, na ocasião, sobre a redução média de 16,2% para consumidores residenciais e 28% para o setor produtivo. Em janeiro de 2013, novamente em cadeia nacional de rádio e televisão, ela voltou a anunciar a redução na tarifa, após assinar um decreto e uma medida provisória sobre o tema. Para conseguir a “colaboração” das distribuidoras de energia elétrica, o governo usou como moeda de troca a prorrogação de concessões que incluem usinas e linhas de transmissão. Sem retroceder a essa canetada governamental, é impossível analisar o aumento de 35% na conta de energia elétrica que a Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou na terça-feira, a pedido da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

A redução unilateral da tarifa, determinada por Dilma, causou um efeito cascata no setor elétrico nacional e, no fim, acabou sendo o contribuinte brasileiro a pagar pelo foguetório governamental – anunciado, também é bom recordar, perto das eleições municipais de 2012. As empresas que não tinham certeza de que suas concessões seriam renovadas já tinham colocado seus investimentos em marcha lenta, e o resultado pode ser visto nos vários apagões que volta e meia deixam grandes áreas às escuras. A tarifa mais baixa não ajudou as companhias a investir mais. A Eletrobras topou o negócio proposto por Dilma ao reduzir o preço da energia em troca da renovação das concessões, e não só perdeu cerca de R$ 20 bilhões em valor de mercado desde então, como também viu um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões em 2011 virar prejuízos de R$ 6,9 bilhões em 2012 e R$ 6,3 bilhões em 2013. A Copel, a mineira Cemig e a paulista Cesp não aceitaram os termos do governo, mas suas tarifas foram reduzidas da mesma forma.

E, enquanto os consumidores pagavam menos na conta, a energia ficava cada vez mais cara. Com as usinas hidrelétricas mais recentes sendo construídas “a fio d’água” – ou seja, sem grandes reservatórios –, qualquer estiagem já força a ativação das usinas termelétricas, cuja operação é mais cara, elevando o preço final da energia. A conta definitivamente não fecha, e, se essa diferença não estava sendo bancada pelo usuário que paga a conta de luz, alguém deveria estar arcando com o prejuízo – no caso, o Tesouro Nacional, ou seja, o contribuinte brasileiro, independentemente de quanta energia ele consuma. Em 2013, o subsídio foi de R$ 22 bilhões. Em 2014, segundo a consultoria PSR, serão mais R$ 25,6 bilhões.

A falta de investimentos causada pela insegurança em torno da renovação dos contratos e a canetada governamental para reduzir a tarifa de energia na marra bagunçaram o setor elétrico nacional. Agora, consertar o estrago exige um preço alto – e impopular. Foi a própria Copel que pediu à Aneel autorização para um reajuste médio de 32,4%, e o governador Beto Richa disse que trabalharia para evitar um grande impacto para os consumidores, adiando ou escalonando o reajuste. Aqui, pesa o cálculo político, pois Richa, da oposição ao governo federal, colheria em ano eleitoral as conse­quências de um grande aumento na conta de luz, apesar de todo o cenário que levou à situação atual ter sido desenhado pelo Planalto.

Não foi apenas o setor elétrico que sofreu com a política governamental de represar preços administrados. Basta ver como a Petrobras foi prejudicada com a resistência em permitir que os preços da gasolina reflitam as variações do mercado internacional. Tudo para manter a inflação sob controle – e, por “controle”, leia-se “perigosamente perto do limite superior da meta do Banco Central”. Mas, mais cedo ou mais tarde, a fatura do populismo aparece. E quem paga é sempre o cidadão.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Copa dos escândalos

DEPOIS DE TODOS OS SUPERFATURAMENTOS E OBRAS INACABADAS, MAIS ESTA....DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA! NAS REDES SOCIAIS CRESCE NÚMERO DE DENÚNCIAS DE QUE O RESULTADO DA COPA JÁ ESTÁ DEFINIDO
Talvez, isso explique a razão do jogador Gerard Pique ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas". 
Repasso na íntegra o que recebi:
"Todos os espanhois ficaram chocados e tristes por terem sido eliminados a Copa do Mundo de futebol, no Brasil. Não deveriam. O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.
Fato comprovado: A Espanha VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares espanhois foram avisados, às 13:00 do dia 18 de Junho (dia do jogo contra o Chile), em uma reunião envolvendo o Sr. Angel Maria Villar (na única vez que o presidente da federação espanhola compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Vicente del Bosque e o Presidente da FIFA, Joseph Blatter. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel. A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o bi-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo em 2026.
A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da FIFA. Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa FPAR nos próximos 4 anos, terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Cristiano Ronaldo e Neymar.
Mesmo assim, Xavi Hernandez se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Vicente del Bosque a escalar o jogador Pedro Rodriguez, dizendo que Xavi estava com problemas no joelho esquerdo (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais).
A sua situação só foi resolvida após o representante da FPAR ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa milhões de dólares) ao longo da sua carreira.
Assim, combinou-se que a Espanha seria derrotada durante o segundo tempo, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que o Chile, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time espanhol, os primeiros gols.
O Sr. Joseph Blatter, presidente da Fifa, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe espanhola, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à copa do mundo.
Garantiu que a Espanha teria seu caminho facilitado para o bi-campeonato de 2018.
Por gentileza passem esta mensagem para o maior número possível de pessoas, para que todos possam conhecer a sujeira que ronda o futebol!
Desde, já agradeço, Um abraço.
Gunther Schweitzer Central Globo de Jornalismo.
Repassando"

terça-feira, 24 de junho de 2014

Fogo amigo: nem aliados poupam críticas ao governo Dilma


Ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, ex-deputado federal pelo PSB e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes é um doas aliados do governo do PT, mas não poupa críiticas à péssima gestão.


“Eu que sou aliado não sei, o projeto da Transnordestina está parado, não anda, projeto do rio São Francisco que era para ser executado em 3 anos, não anda; as refinarias do Ceará e Maranhão não andam, a “refinaria” de Pernambuco não fica pronta…Tudo isso não anda porque não tem gestão!”  Confira o víideo!


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Organização critica tensão entre governo e jornalistas no Brasil

 

DE SÃO PAULO

A organização Repórteres sem Fronteiras demonstrou preocupação com o aumento do que chamou de "tensão entre governo e jornalistas da oposição" no Brasil.
Baseada em Paris, a entidade criticou um artigo recente escrito por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, que acusou nove colunistas de atuar na Folha e em outros veículos como "pitbulls da grande mídia".
"Repórteres sem Fronteiras expressa sua inquietação pelas graves acusações dirigidas contra os jornalistas por um alto dirigente do PT", afirmou Camille Soulier, responsável pelo setor de Américas, em nota divulgada nesta sexta-feira (20). "Não ignoramos o contexto polarizado da mídia, que pode exagerar o descontentamento geral. No entanto, as dificuldades sentidas pelo PT não justificam o recurso à propaganda de Estado".
A organização demonstrou estranheza pelo fato de o artigo de Cantalice ter sido publicado no site do PT após a divulgação de um balanço da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) informando que 18 jornalistas foram agredidos, sobretudo pela polícia, desde o início da Copa do Mundo, em 12 de junho.
"O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa", escreveu Cantalice em seu artigo, "A desmoralização dos pitbulls da grande mídia", que foi ao ar no último dia 16.
Para o petista, os colunistas criaram um ambiente que estimulou as ofensas a Dilma ao criticar o governo em seus blogs e artigos.
Cantalice classificou como "pitbulls" os colunistas Demétrio Magnoli e Reinaldo Azevedo, da Folha; Augusto Nunes e Lobão, da revista "Veja"; Guilherme Fiúza, da revista "Época"; Arnaldo Jabor, do jornal "O Estado de S. Paulo" e da TV Globo; Diogo Mainardi, do programa "Manhattan Connection"; e os humoristas Danilo Gentili e Marcelo Madureira.
Em nota divulgada neste domingo (22), o PSDB criticou o PT pela "radicalização das ações contra a liberdade de imprensa e opinião". O partido afirmou que o "site do PT deu mais um triste passo no estímulo à intolerância, ao ódio e à divisão do país, ao passar a atacar oficialmente, sem nenhum subterfúgio, o livre direito à opinião".

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/06/1474563-organizacao-critica-tensao-entre-governo-e-jornalistas-no-brasil.shtml

domingo, 22 de junho de 2014

Joaquim Barbosa pode ser ministro de Aécio Neves

Não existe nada oficializado, mas é cada vez mais forte nas redes sociais o rumor de que Aécio Neves já convidou Joaquim Barbosa para Ministro da Justiça. E Joaquim Barbosa já aceitou o desafio.
Barbosa se consagrou como um dos melhores presidente que já passaram pelo STF, de onde se afastou recentemente. 
Pode ser uma contribuição de peso à chapa liderada pelo tucano Aécio Neves, que vem crescendo nas pesquisas de intenção de voto e deve levar a disputa para o segundo turno conttra a atual presidente Dilma Roussef,, que vem despencando nas pesquisas.

Dilma repete em discurso de relançamento promessas da posse que não cumpriu

Ao discursar na convenção do PT, neste sábado (21), Dilma Rousseff pronunciou 47 vezes palavras ou expressões com o significado de recomeço ou de ajuste. Considerando-se que o pronunciamento ocupou 17 páginas, o conceito de correção de rumos foi evocado, em média, 2,7 vezes por folha.
Dilma mencionou 17 vezes o vocábulo ‘transformação’, duas das quais no infinitivo, uma no plural e uma no gerúndio. Citou 12 vezes a palavra “reforma”. Repetiu sete vezes a expressão “novo ciclo”. Referiu-se uma vez a “novo salto”. Falou em “mudança” cinco vezes, duas no plural. Por fim, utilizou cinco vezes o verbo “melhorar”.
Tomado isoladamente, o discurso revelou o esforço notável de uma governante com a popularidade em queda para ajustar o vocabulário ao desejo de mudança manifestado por 74% do eleitorado, segundo o Datafolha. Comparado à peça que Dilma leu no Congresso Nacional no dia de sua posse, em 1º de janeiro de 2011, o texto se torna matéria prima para a oposição —uma espécie de autodenúncia de tudo o que não foi feito.
A três meses da eleição, a presidente repetiu na forma de promessas compromissos que assumira na posse e que não conseguiu executar. Fez isso sem pronunciar nenhuma frase que pudesse ser entendida como uma autocrítica. Ao contrário. Em algumas passagens de sua fala, Dilma culpou terceiros pelos malogros do seu governo.
No discurso da posse, Dilma afirmara que a reforma política era “tarefa indeclinável e urgente” de sua gestão. Acenara com “com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.”
Na bica de encerrar o mandato, Dilma salta o mea-culpa e admite que a “tarefa indeclinável e urgente” de três anos e meio atrás é uma obra por realizar. Ela já não avoca para si toda a responsabilidade. Prefere dividir o esforço com o povo: “Não vejo outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um Plebiscito.”
No dia da posse, Dilma arrancara aplausos de deputados e senadores ao declarar que, “no plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo, decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população.”
A presidente do discurso inaugural, considerava “tarefa indispensável” do seu governo liderar “uma ação renovada, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, vontade expressa das famílias brasileiras.”
Nos lábios da Dilma deste sábado, o compromisso de melhorar os serviços públicos, antes “decisivo, irrevogável e indispensável”, virou um objetivo impalpável a ser obtido num futuro incerto, no bojo de um ambicioso ‘Plano de Transformação Nacional’. Desde que governadores e prefeitos deixem de ser um estorvo para as boas intenções do governo federal.
“Um Plano de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados”, disse Dilma, antes de transferir para as instâncias inferiores as culpas pelo insucesso de Brasília: “Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.”
Dilma enfatizou: “É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.” Ela enganchou uma reforma na outra: “É importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande reforma política que o Brasil necessita. Esta reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão pública.”
Vendida pela propaganda de 2010 como supergerente, a Dilma do dia da posse falava em “consolidar o Sistema Único de Saúde”. Dizia isso num tom tão peremptório que a coisa parecia simples. “Será outra grande prioridade do meu governo”, ela declarava. “Vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro”, ela prometia. “Quero ser a presidenta que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública do mundo”, ela sonhava.
Sob essa Dilma em início de jornada, o SUS trataria sua clientela como nunca antes na história desse país. Os hospitais públicos proveriam “todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.”
A presidente de então empregaria “a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.” Ela estabeleceria “parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.”
No discurso da nova Dilma, o sonho da saúde perfeita virou um pesadelo do qual a candidata à reeleição tenta acordar. Transformou-se também numa nova promessa: “A reforma dos serviços públicos dará atenção especial à melhoria da qualidade da saúde”, informou a presidente aos convencionais petistas. Misturando programas deflagrados sob Lula a iniciativas adotadas na sua gestão, Dilma ainda tentou remediar o fiasco:
“Fizemos o Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do ‘Aqui Tem Farmácia Popular’, a Rede Cegonha e o Mais Médicos, um programa estratégico que fortalece o SUS”, disse a recandidata. Na sequência, reconciliando-se com o óbvio, ela admitiu: “Temos nos esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda, uma transformação mais profunda para ficar à altura das necessidades dos brasileiros.”
Dilma sofreu um choque de realidade também na área educacional. No dia da posse, ela dizia que, a despeito dos avanços obtidos nesse setor, “só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Nessa época, Dilma sustentava que “somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.” Pois bem. A candidata à reeleição agora fala em “novo ciclo”. Mas com objetivo velho. “Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação”, discursou Dilma na convenção deste sábado.
Considerando-se as palavras ex-gerentona, a sala de aula ideal, que parecia roçar-lhe o nariz em janeiro de 2011, perdeu-se nos desvãos da ineficiência da engrenagem governamental. “E não adianta ficar dando voltas”, declarou a neo-Dilma. “A transformação da Educação só se consolida com a valorização plena e real do professor —com melhores salários e melhor formação”, ela acrescentou, como se tratasse do tema pela primeira vez.
A três meses e meio das eleições, Dilma reposicionou-se em cena: “Já começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos destinados à Educação.”
A oradora só esqueceu de mencionar o seguinte detalhe: nas previsões mais otimistas, o óleo do pré-sal jorrará em escala comercial apenas num ponto longínquo do calendário, nos arredores de 2020. Quer dizer: a “valorização plena e real do professor” é coisa para o segundo ano do mandato do sucessor do próximo presidente da República.
Há duas Dilmas também na área mais importante, a econômica. A Dilma do discurso da posse escorava a superação da miséria do país em “um longo ciclo de crescimento”. Falava coisas assim: “É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações. É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.”
A Dilma atual, gestora de um PIB miúdo e declinante, já não fala de crescimento com tanto entusiasmo. Ela prefere discursar sobre as desculpas. Nessa matéria, a candidata põe a culpa no mundo: “Quando eu assumi o governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.”
Acrescentou: “A verdade é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a desesperança.”
Depois de desenhar essa conjuntura de fim do mundo, Dilma se absteve de mencionar o Pibinho. Discorreu sobre a maneira “competente” como administrou o Apocalipse financeiro. “O Brasil, dessa vez, não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou!”, disse (o ponto de exclamação consta da versão escrita do discurso. “O Brasil soube defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário do trabalhador –e foi o país que melhor venceu esta batalha!” Mas como sustentar a tese de que o salário se manteve a salvo das oscilações inflacionárias?
Munida de autocritérios, Dilma disse aos petistas que a aclamaram como candidata oficial do partido: “Pela primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise. Enquanto no resto do mundo a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.” De resto, afirmou a candidata, o governo “manteve a política de valorizaçãoo do salario mínimo” e reajustou o Bolsa Família “acima da inflação.”
A Dilma da posse reiterava o compromisso de “manter a estabilidade econômica como valor absoluto.” Ela dizia que “já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.”
Hoje, informam as pesquisas, a percepção do eleitorado sobre o aumento da carestia é um dos elementos que roem a popularidade do governo e o volume de intenções de voto de Dilma. Ao que a candidata responde: “O povo quer mais e melhor —e nós e também.” Ironicamente, Dilma só fala de economia no plural. Ela não toma o seu período de governo isoladamente. Refere-se aos “últimos onze anos”, como se a sua gestão e os oito anos de Lula, espécie de presidente emérito, formassem um único mandato hipertrofiado.
Foi “o mais longo período de inflação baixa da história brasileira”, declarou Dilma, pulando o fato de que a taxa inflacionária distanciou-se do centro da meta oficial, que é de 4,5% ao ano. Mantém-se teimosamente acima dos 6%, com tendência de furar o teto da meta, de 6,5%, até o final de julho. Como não pode modificar o passado nem reverter o presente, Dilma trata do futuro, a única fase do tempo que não pode ser conferida ou cobrada.
“Temos, agora, uma oportunidade rara na história”, ela discursou. “Criamos as condições para defender os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento”. Em meio à pompa da convenção, Dilma soou como se não tivesse receio de tropeçar nas circunstâncias.
“Este novo ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo —a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais —e trará avanços ainda maiores na melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos, na qualidade do emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da nossa economia.”
O lema da nova campanha de Dilma é “Mais Mudanças, Mais futuro.” Ela antevê “grandes batalhas” até o dia da eleição. Pediu ajuda à militância petista. “Se na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação. O nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado”, afirmou.
Dilma se referia, evidentemente, às duas presidências tucanas de FHC. Para ela, o Brasil dessa época não produziu senão arrocho, alienação do patrimônio público e endividamento externo. Muita gente dirá que, no discurso da candidata do PT, a mentira e a desinformação prevalecem sobre a verdade. Dilma se livraria da polêmica se, em vez de recuar até a era tucana, estacionasse no início do seu próprio governo. Se o Brasil de 2014 tivesse 10% das maravilhas daquele país esboçado no discurso de janeiro de 2011, a eleição de outubro poderia ser cancelada. Dilma estaria reeleita.

sábado, 21 de junho de 2014

Enfraquecida, Dilma é lançada à reeleição

O PT oficializa hoje a candidatura de Dilma e inicia sua mais dura campanha desde 2002.
Com índices de popularidade e intenção de votos em queda, sem uma grande marca e com a economia patinando, Dilma foi oficializada hoje como candidata à reeleição. Além da péssima gestão no primeiro mandato, enfrenta a "sombra" do padrinho Lula, que não perde uma chance de dizer que é melhor que a pupila.

Na noite do dia 2 de maio, o PT promoveu em São Paulo um encontro nacional com seus dirigentes, convocado para respaldar a pré-candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Porém, tão logo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou o microfone, ficou claro que o objetivo do era outro. Além da tradicional artilharia contra tudo e contra todos que não apoiam a gestão do PT, Lula fez um discurso para aplacar uma corrente que ganhava força no partido para que ele assumisse a candidatura ao Palácio do Planalto no lugar de Dilma. Naquela semana, inclusive, o "Volta, Lula" ecooava em siglas aliadas. Lula deu o recado: "Precisamos parar de imaginar que existe outro candidato que não a Dilma neste partido. Quando a gente brinca com isso os adversários tiram proveito. Se um dia eu tivesse que ser candidato a alguma coisa, a primeira a saber seria a presidente Dilma Rousseff". Neste sábado, o PT realizará a Convenção Nacional para oficializar o nome de sua presidente-candidata. E caberá a Lula, mais uma vez, a tarefa de acalmar as alas do partido que ainda não se convenceram que insistir em Dilma seja o melhor caminho.

A Convenção Nacional do partido, em Brasília, dará a largada à mais difícil disputa do PT pelo Palácio do Planalto desde 2002. Depois de passar boa parte de seu governo ostentando altos níveis de popularidade, Dilma entra na corrida com índices alarmantes. Pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira aponta a petista com 31% de aprovação popular, o mesmo nível a que a presidente marcava em julho do ano passado, após a onda de protestos que sacudiu o país.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Em ano eleitoral, Dilma turbina gasto com publicidade

No ano em que a presidente Dilma Rousseff disputa a reeleição, o Palácio do Planalto acelerou seus gastos com autopromoção: de janeiro a maio, a Presidência da República desembolsou 92,3 milhões de reais em publicidade institucional. O montante representa um salto de 61,84% em relação ao mesmo período em 2013, quando mais de 57 milhões de reais foram pagos, segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA. Em relação a 2011, quando 39,7 milhões de reais foram usados de janeiro a maio para promover ações da Presidência, o aumento foi de 132,51%.
O valor planejado pelo Planalto para a publicidade institucional é ainda maior: 201,2 milhões de reais. A cifra se refere ao montante empenhado (jargão orçamentário para um compromisso de gasto) até maio. Os 92,3 milhões de reais referem-se, portanto, àquilo que foi realmente pago pela Presidência. O levantamento do Contas Abertas leva em conta apenas os gastos da Presidência, excluindo-se ministérios.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Após 20 anos, real perde poder de compra, e nota de R$ 100 vale só R$ 22,35

Ao longo de quase 20 anos do Plano Real, a inflação acumulada desde 1/07/1994 até 1/2/2014, medida pelo IPCA, foi de 347,51%.  Assim, um produto que custava R$ 1,00 em 1994 custa hoje R$ 4,47.
O matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho afirma que, em decorrência desse fato, a cédula de R$ 100,00 perdeu 77,65% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular. Com isso, o poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35.
A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1. Quem quiser aprender a calcular a perda do poder aquisitivo da moeda pode acompanhar a explicação do professor Dutra no seu blog.
"O real foi reduzido a quase um quinto do valor em 20 anos", diz o professor. "Mas isso ainda é uma vitória. Porque mesmo passados 20 anos, ela ainda mantém um certo poder aquisitivo. O histórico anterior era de uma inflação que chegava a 5.000% ao ano."

A garoupa virou lambari


"Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos", diz o professor de Economia do Insper Otto Nogami. "A garoupa virou um lambari", referindo-se ao peixe que estampa a nota de R$ 100.
A onça também virou um gatinho –a nota de R$ 50 hoje tem o poder de compra de R$ 11,17. Em 20 anos, o valor da moeda de R$ 0,01 praticamente desapareceu.
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. "A inflação é o  termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de produzir", diz Nogami.
Quando o desejo de consumir é maior do que a capacidade de produção, os preços sobem.

Inflação é problema crônico no Brasil

O crônico problema brasileiro com a inflação está, portanto, na incapacidade de o país produzir o suficiente para atender à demanda reprimida, ou seja, àqueles que querem consumir e pagam por isso.
"Há também um incentivo inconveniente e imprudente por parte do governo de estimular compras sendo que não há a produção necessária para atender o consumo.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O pacote do desespero

Em queda nas pesquisas e com sérios problemas de aceitação em vários setores, Dilma lança "pacotes de bondade" numa agenda que mais parece campanha eleitoral. Resta saber se vai conseguir a credibilidade que precisa para chegar á reeleição

As medidas que serão anunciadas pela presidente foram divididas em três grupos: tributárias, de crédito e regulatória, informou o jornal “Folha de S.Paulo”. Entre elas, a retomada do Reintegra, programa que devolve tributos aos exportadores, com alíquota simbólica para não pesar nas contas públicas. O governo pode sinalizar ainda que renovará o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), do BNDES, em 2015.
A presidente Dilma se reúne na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, com empresários de várias áreas para anunciar medidas de apoio à indústria. O encontro é também uma tentativa de aproximação política com um dos setores mais críticos da política econômica de seu governo. 

Na reunião do Fórum Nacional da Indústria, que foi transferida da sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o Planalto a pedido de Dilma, a presidente deve atender parte das reivindicações feitas pelo setor produtivo no fim de maio e sinalizar com medidas futuras, num eventual segundo mandato. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cadê o fuleco?

Quando Jérôme Valcke anunciou, em 2012, o tatu-bola como mascote da Copa, exaltou que o bicho, mais que um símbolo, representava o legado de "proteger a natureza". Um ano e meio depois, a Fifa não destinou um centavo para preservá-lo. Coincidência ou não, o Fuleco anda sumido nos estádios da Copa e não apareceu nem mesmo na cerimônia de abertura do Mundial.
O líder da Associação Caatinga, organização não governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, diz que a Fifa tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal, mas o valor oferecido era "uma proposta indecorosa", segundo Rodrigo Castro. A bilionária entidade máxima do futebol, que teve um lucro de US$ 2,4 bilhões nos quatro anos de preparação da Copa 2014, encerrou as negociações depois que a ONG não aceitou os US$ 300 mil que ofereceu. E que seriam distribuídos em 10 anos.
A felicidade da escolha em setembro de 2012 se transformou em tristeza com as negativas da Fifa em ajudar o animal da caatinga, que é ameaçado de extinção. Com a presença de toda alta hierarquia da Fifa no Brasil nos últimos dias, inclusive Federico Addiechi, o chefe de responsabilidade social da entidade, veio uma proposta oficial após 16 meses de negociações.
"Eles ofereceram um trocado, um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles. Fizemos uma contraproposta e esperamos uma resposta até o apito final da Copa", afirma Castro.
Os US$ 300 mil oferecidos pela Fifa são uma quantia menor do que a colaboração de outros patrocinadores da ONG. O valor não teria impacto no programa de preservação de matas de caatinga e no estudo das espécies do sertão nordestino.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dilma intensifica agenda, mas não evita queda

A presidente Dilma tem percorrido o pais num esforço sem sucesso de interromper as  quedas nas pesquisas eleitorais

Desde que a pesquisa ISTOÉ/Sensus, publicada no início de maio, revelou pela primeira vez que a sucessão presidencial caminha para ser decidida em segundo turno, o comando da campanha de Dilma Rousseff impôs à presidenta um novo ritmo. Durante todo o mês de maio e nos primeiros dias de junho, Dilma intensificou as entrevistas para as redes de tevê, manteve encontros com empresários, varejistas e entidades ligadas à educação. Anunciou pacotes de bondades para 56 setores da economia, viajou para diversos Estados, entregou máquinas agrícolas e ambulâncias para prefeituras e inaugurou uma sucessão de obras, nem todas acabadas. Todo o esforço, no entanto, não foi suficiente para reverter a tendência de queda na preferência do eleitorado. A nova pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre 26 de maio e 4 de junho mostra que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto, num cenário em que os chamados candidatos nanicos também são colocados. Trata-se de uma queda no limite da margem de erro de 1,4%.
A pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição. Segundo o levantamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%, também no limite da margem de erro. “As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.

Veja a íntegra da reportagem da revista Isto É sobre a corrida ao planalto no link abaixo.

domingo, 15 de junho de 2014

Em queda nas pesquisas, Dilma pode "subir o tom"

A queda nas pesquisas está dividindo a campanha petista sobre o melhor rumo a ser tomado daqui pra frente. Como governante ela fracassou, resta agora tentar acertar na campanha de marqueting para tentar a reeleição, que vai ficando cada vez mais difícil. Abaixo a íntegra da coluna Painel da Folha de São Paulo.


Cabo de guerra A campanha petista está dividida sobre o tom que Dilma Rousseff deve adotar diante da queda nas pesquisas. A ala liderada pelo ex-ministro Franklin Martins quer que ela antecipe o embate político e assuma um tom ofensivo contra os adversários e a imprensa. Ele argumenta que o Planalto está na defensiva e tem se deixado pautar pela oposição. O marqueteiro João Santana defende que Dilma não deve cair no “bate-boca” e pede paciência até o início da propaganda na TV.

sábado, 14 de junho de 2014

As vaias a Dilma - estão reclamando de que?




De repente parece que a presidente foi uma vítima "covardemente" agredida com as vaias enfáticas na abertura da Copa do Mundo. Ora, as vaias a Dilma são o grito de quem rejeita o papel de palhaço no circo armado pelo PT. Agora vem essa militância comprada pelo PT com o dinheiro público censurar até as vaias da nação a essa presidente que não está nem aí pro país?! Nossa economia afundando, a inflação disparando e ela falindo a Petrobrás e investindo em Cuba e na Venezuela? Vale a pena assistir o vídeo.

Aécio Neves agora é oficialmente candidato

Cenário eleitoral começa a se definir. Nas próximas semanas o PT deve homologar Dilma Roussef e o PSB, Eduardo Campos para uma disputa que promete ser acirrada!



Na convenção nacional do partido, que reuniu milhares de militante de todo o país hoje, sábado 14, em São Paulo, o PSDB homologou o senador Aécio Neves como candidato ao Planalto.


Ainda não está definido o vice na chapa do tucano.
Aécio deve ter como principais adversários Dilma Roussef, que tenta a reeleição pelo PT e deve ser homologada candidata no próximo dia 21; e o ex governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que deve ser confirmado pelo PSB no dia 29. Uma disputa que promete ser acirrada e só definida no segundo turno. Segundo a última pesquisa de intenção de votos, divulgada hoje pelo Instituto Sensus, Dilma continua com tendência de queda e está com 32% das intenções da voto - Aécio Neves 21% e Campos 7%.

Na convenção do PSDB que homologou Aécio, várias lideranças tucana se pronunciaram, destacando a necessidade de mudar o Brasil. José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram enfáticos ao criticar o que chamaram de "incompetência e corrupção do governo do PT".