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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Faturamento cai 5,7% e indústria começa a demitir no Brasil da Dilma


O faturamento real da indústria caiu 5,7% e as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 3% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. "Os resultados de junho apontam a quarta queda consecutiva da atividade industrial, com intensificação do movimento de baixa", informam os Indicadores Industriais, divulgados nesta terça-feira (5), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada recuou 0,5 ponto percentual em junho frente a maio, e ficou em 80,1%, na série de dados dessazonalizados. No mesmo período e na mesma base de comparação, o emprego diminuiu 0,5% e a massa salarial real teve queda de 0,8%.

Foi o quarto mês consecutivo de retração no emprego e nos salários, confirmando que a baixa atividade começa a ter impacto sobre o mercado de trabalho. "Dentre as explicações para o agravamento do quadro, estão as interrupções de jornada e a queda nas vendas, ambas devido à Copa do Mundo", analisa a CNI.

DESEMPENHO NO SEMESTRE - No primeiro semestre do ano, o faturamento real caiu 1% e as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 2,2%, frente a igual período do ano passado. Na mesma base de comparação, o emprego acumula alta de 0,9% e a massa real de salários, de 3,8%. O faturamento e as horas trabalhadas na produção são os principais indicadores da atividade. A retração no primeiro semestre confirma que a situação da indústria continua preocupante.  (Portal CNI)

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