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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O problema do Brasil não são os seus pobres lúcidos e pragmáticos. É a sua elite branca e burra.


Os pobres do Brasil, sempre  tão atacados por não saberem votar, pelo menos são lúcidos, fiéis e pragmáticos. Continuam votando no PT que lhes dá a Bolsa Família. Garantem o patamar de 30% de Dilma Rousseff nas pesquisas. O problema do Brasil é a sua elite, especialmente a elite jovem, burra, desinformada, que não tem a mínima noção de economia, de gestão e, principalmente, de país. É esta elite que está elevando os índices de Marina Silva nas pesquisas. Transformando uma candidata sem experiência e sem equilíbrio, que pratica um discurso pobre de rebeldia e negação da política, como se a negando vá conseguir governar um país em crise, que pratica a democracia representativa. Leiam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo.

As intenções de voto na candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, cresceram entre o eleitorado cujo partido de preferência é o PSDB --a ex-senadora subiu de 20% para 25% no grupo. No mesmo período, o tucano Aécio Neves oscilou entre simpatizantes de seu partido de 62% para 61%. Apesar de, nesse caso, não ter ocorrido transferência direta de votos de Aécio para Marina, o crescimento da pessebista no conjunto diminui o espaço de expansão do candidato do tucano exatamente entre aqueles aos quais seria mais fácil arregimentar. 

Os dados, da pesquisa Datafolha divulgada na sexta (30), mostram que Aécio é o que possui menos intenções de voto entre apoiadores do próprio partido, dentre os três principais postulantes. Enquanto Dilma Rousseff (PT) soma 78% dos votos petistas, e Marina tem 83% dos pessebistas, Aécio atinge 61% entre eleitores tucanos. Levando em conta o eleitorado que declara preferência partidária, Marina é a única que lidera em mais de uma sigla. Além do PSB, ela é a mais votada entre os que apoiam o PV (83%) e o PMDB (37%). 

Entre a primeira pesquisa do Datafolha com Marina, feita imediatamente após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e a segunda, realizada na semana passada, a campanha de Aécio assistiu à migração de parte de seu eleitorado em direção à candidata do PSB. A desidratação ocorreu entre os eleitores mais escolarizados e com renda entre 5 e 10 salários mínimos. Esse perfil é semelhante ao eleitor típico da ex-senadora, que é jovem, bem escolarizado, morador de cidade média ou grande e possui renda familiar acima da média nacional.

Na última pesquisa, Marina vence entre jovens, pessoas com ensino superior, e no eleitorado com renda entre 5 e 10 salários mínimos. Dados por segmento mostram os perfis em que cada um vai bem ou mal. Ajudam a mapear forças e fraquezas dos concorrentes e a ajustar discursos.

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