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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Vantagem criminosa.


Dilma Rousseff veicula uma campanha milionária. Talvez bilionária. Manda cartas praticamente extorquindo empresários para que façam doações. É beneficiada por empreiteiros corruptos, aqueles mesmos que montaram o Petrolão da Petrobras. Além disso, usa a máquina pública de forma despudorada. Chega a ser nojento ver aquela figura patética nos seus terninhos de cada cor e no seu passo de aliá surgir todos os dias das profundezas do Alvorada para dar entrevistas arrogantes e desaforadas para a Imprensa chapa-branca que cobre a presidência. O uso do palácio foi motivo de crítica até mesmo de José Antônio Dias Toffoli, um petista, ex-assessor de José Dirceu, instalado na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde é a última palavra na eleição em que o PT, ao que tudo indica, será varrido do poder. Ontem, irônica, Dilma respondeu a acusação dizendo que, se não usar o Alvorada, será uma " sem teto". Com o dinheiro que gasta na sua campanha, poderia ter alugado um imóvel em Brasília, onde separaria o público do privado, onde seria apenas a candidata e não aquele simulacro de Obama rompendo pelo corredor do palácio que é de todos brasileiros, onde ela é apenas a ocupante da vez. Aliás, não há governadores em reeleição como Geraldo Alckmin, Beto Richa ou Marconi Perillo usando residências oficiais para dar entrevistas coletivas. Toffoli chamou o uso do Alvorada de "vantagem indevida". Poderia ter sido mais duro, como juiz. O que se vê é uma vantagem criminosa.

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